segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Do código Florestal para o código das biodiversidades – uma exigência da inteligência

Por Aziz Nacib Ab’Saber*





O chamado Código Florestal deve ser ampliado para tornar-se um Código de Biodiversidades





O debate está lançado. Precisamos avançar no sentido de construir uma proposta que leve em consideração as discussões existentes no meio acadêmico e nas diversas entidades que representam os anseios mais avançados dos diversos segmentos sociais e, sobretudo do país. Assim, na busca da prosperidade social, caminharemos no sentido de estabelecer uma forma mais racional e menos agressiva de relacionamento com o meio ambiente, voltados para as gerações futuras e para um Brasil de todos os brasileiros.



EXISTEM códigos que possuem uma relevância total em relação ao futuro do país. Não se trata, porém, de um futuro aleatório, pensado apenas em função de viventes atuais, interessados em transformar todos os espaços em "mercadorias" para favorecer alguns em detrimento de todas as atuais e futuras gerações. Determinados códigos, em suas posturas, têm responsabilidades com o futuro, a diferentes profundidades de tempo. É esse exatamente o caso do Código Florestal. Um documento legal, elaborado para induzir a um melhor equilíbrio na organização dos espaços herdados da natureza, e sujeito às mais esdrúxulas formas de utilização, por ações antrópicas, historicamente cumulativas.



É fora de dúvida que muitos códigos, de tempos em tempos - não muito curtos - possam sofrer revisões para aperfeiçoamentos, adequação à inteligência; respeitando a evolução dos conhecimentos sobre determinados setores ... Tais como a saúde pública, sistema educacional, saneamento básico, proteção de biodiversidades; conciliação entre desenvolvimento e proteção ambiental e ecologia; estratégias corretas para a inserção dos excluídos; exigências para avaliações periódicas sobre o metabolismo urbano de grandes aglomerações do mundo urbano-industrial



E, sobretudo, leis obrigatórias, democráticas e funcionantes para a previsão dos impactos em projetos que interfiram no ambiente físico, social e ecológico. Posturas que nos são cobradas por todos os grupos esclarecidos do mundo. E que, por outro lado, pela sua inexistência e incorreção, nos são as sacadas por inimigos potenciais de nossa soberania.



O Código Florestal brasileiro - elaborado há quase meio século - funcionou como documento legal endereçado ao gerenciamento da organização imposta pelos homens sobre os espaços naturais, herdados de um longo processo geológico, fito geográfico e biológico. Pela evolução dos conhecimentos científicos, no contexto do fim do século e do milênio, o clássico documento elaborado pelas elites culturais do passado carece de adaptações a novas circunstâncias. E, sobretudo, ampliações que o estendam para a proteção ou manejo de todas as áreas de biodiversidades regionais do país:



Amazônia, Caatinga, Brasil Tropical Atlântico, Cerrados, Planalto das Araucárias e Pradarias Mistas do Rio Grande do Sul. Sem esquecer, evidentemente, a fachada atlântica inter e subtropical brasileira. Para interferir no Código que possuía aparentemente um endereço para florestas, há de se exigir a presença e as opiniões técnicas e científicas de personalidades ilibadas, conhecedoras do país em seu todo. Técnicos e cientistas conhecem as sutilezas e vocações de todas as regiões naturais e tipos de espaços geográficos e econômicos. Evidentemente que - para elaborar um novo Código Florestal - não basta apenas o conhecimento da organização natural dos espaços (domínios morfoclimáticos e fitogeográficos) ; mas torna-seimprescindí vel conhecer em profundidade a realidade dos cenários e defeitos da organização (ou desorganização) criados pelos homens e pela natureza sobre as velhas heranças da natureza.



Convém lembrar que os três códigos, transformados em leis, endereçados à proteção dos recursos naturais, foram editados entre 1965 e 1967: Código Florestal (15/9/1965); Código de Caça (03/1/1967); e Código de Pesca (2712/1967). A estes, foram acrescentadas anotações remissivas da Divisão de Proteção de Re-cursos Naturais (DPRN), de 05/01/ 1985. E, além disso, uma portaria mais abrangente, editada em 24/05/ 1985, seguida de uma Resolução do Conselho Nacional do Meio-Ambiente (CONAMA), de 18/09/1985, da qual constam definições fisiográficas e fito geográficas esclarecedoras, e detalhadas posturas para a proteção de Reservas Ecológicas. A tarefa de revisar o Código Florestal vigente até o ano 2000, é extremamente delicada e responsável. Para reestruturá-lo com inteligência e racionalidade, é necessário, em primeiro lugar, dominar o conhecimento de todas as assembléias regionais de ecossistemas, assim como todas as faixas de transição e contato existente entre elas (ecótonos), além de todos os "enclaves" eventuais de vegetação ocorrentes nas áreas de nossos domínios fitogeográficos ("ilhas" de matas no domínio das caatingas; cerrados na Amazônia e no entremeio das matas atlânticas; araucárias nos altos campos da Bocaina e Campos de JordãolMonte Verde; riüni-redutos de cactáceas no litoral fluminense, nas coxilhas da Campanha Gaúcha e setores rochosos de serranias do Brasil Tropical Atlântico). Entre outras anomalias para as quais somente a "Teoria dos Refúgios" foi capaz de oferecer explicações.



Entretanto, seria ilusório reconhecer o mapa da vegetação primária, esquecendo o cenário real de uso ou degradação dos espaços ecológicos tal como se apresentam ao final do século XX, no território brasileiro. Daí porque é absolutamente imprescindível um bom conhecimento do quadro regional vigente de agro-ecossistemas e ecossistemas urbanos dispostos em rede no "espaço total" de áreas ou sub-áreas do território.



A proteção ecológica e ambiental das terras baixas florestadas da Amazônia Brasileira é, certamente, a mais complexa e responsável. Ditar normas para incentivar desenvolvimen-

tos sub-regionais cruzados com o máximo de florestas-em- pé (vale dizer biodiversidade primária total, é tarefa quase impossível. Indicações genéricas de que é necessário preservar no mínimo 50% das florestas em cada propriedade - sejam elas pequenas, médias, grandes ou muito grandes - é um convite irreparável para engendrar o caos no cenário previsível para a Amazônia do século XXI. Em relação a propriedades de 100.000 a 2 milhões de hectares no interior das imensidões amazônicas, é necessário restringir ao mínimo possível a abertura de clareiras para agropecuária ou manejos de exceção. E, quando essas enormes glebas fundiárias forem parceladas para venda em lotes de 50 a 100 hectares, devem responder legal e contratualmente pelo gerenciamento das mesmas para evitar a desfiguração ecológica e o caos total no uso dos espaços outrora florestados. Restrições específicas devem ser inseridas no código em reelaboração para evitar a desperenização das cabeceiras de igarapés em projetos de rodovias interfluviais, de comprovada interferência negativa para os setores de origem da hidrografia.



No domínio das pradarias mistas, outrora interpenetradas por florestas galerias e ecos sistemas típicos de planícies aluviais, existem considerações especiais baseadas no mosaico de ecossistemas das coxilhas, e no estado de predação da cobertura das planícies de inundação. O fato de a rizicultura gaúcha ter se estendido pela maior parte das largas planícies



Revisar o Código Florestal vigente até o ano 2000 é tarefa extremamente delicada

e banhados regionais, acarretou uma pronunciada devastação da antiga cobertura vegetal de tais compartimentos do território gaúcho. Razão pela qual deve ser rigorosamente proibida a remoção de florestas beiradeiras de sangas, remanescentes em qualquer setor da Campanha Gaúcha.

A forte erodibilidade dos solos arenosos das coxilhas esculpidas em arenitos Botucatu, na Campanha de Sudoeste obriga a posturas que induzam a uma ocupação agrária dotada de menor agressi vidade (erosividade) . Aliás, trate-se do Nordeste semi-árido ou das pradarias úmidas do Rio Grande, o reconhecimento de solos frágeis e erodíveis, sujeitos a erosividades arrasadoras por processos inadequados de manejo, os mesmos devem ser motivo para estratégias indutoras, em qualquer código de vegetação destinado a substituir o velho e aplicável Código Florestal que honrou a geração técnico-cientí fica responsável por sua elaboração.



As indicações para o Planalto das Araucárias obedecem ligeiramente à somatória das posturas sugeridas para os domínios tropicais do País. Com a diferença fundamental, centrada no fato de que em menos de 60 anos as atividades madeireiras e a fantástica expansão da agricultura comercial mecanizada, redundaram na eliminação quase total dos antigos bosques subtropicais e suas araucárias emergentes. O modelo de silvicutura adotado para os solos menos férteis, no segundo e terceiro planaltos do Paraná e de Santa Catarina, deve pressupor mosaicos de plantações em que se entremeiam atividades agrárias permitidas: plantio direto, pastagens restritas para gado estabulado ou atividades horti-granjeiras de garantida comercialização. Fica estabelecido que, ao fim do período de aluguel de espaços para o desenvolvimento de plantações homogêneas comerciais, as empresas que utilizaram a gleba para a produção de espécies homogêneas terão de devolvê-Ias com a extensiva liberação de raízes e tôcos, em um processo ético de devolução de solos reutilizáveis.



Devem ser listados subsídios especiais, viáveis, para a implantação das técnicas de cultivo direto em áreas de solos reconhecidamente inférteis e problemáticos. Para evitar degradações cumulativas e irreparáveis, deve-se proibir o uso agrícola de escarpas e vertentes de relevo com declividade superior a 20 ou 30%.



No que concerne ao domínio dos chapadões centrais, recobertos por cerrados extensivos e dotados de espaçadas drenagens perenes, o rol de posturas específicas vinculam-se à proteção das estreitas florestas galerias biodiversas e às limitações de uso de agrotóxicos desnecessários e encarecedores da produção agrária (custo Brasil). É indispensável ainda uma proteção rígida das florestas orográficas biodiversas, existentes em escarpas de cuestas ou nas serranias fronteiriças. A liberação de espaços dos cerrados para fins de agricultura comercial mecanizada, deve pressupor limites percentuais e modelos não agressivos à biodiversidade in situo E, uma proteção especial, obrigatória, para as cabeceiras em dales (anfiteatros rasos de cabeceiras de florestas galerias) circundadas por veredas.



As posturas genéricas devem especificar, em algum momento, as limitações de uso de adubos químicos ou eventuais agrotóxicos nas bacias ou sub-bacias de rios que vão ter ao pantanal matogrossense. Sendo que a depressão pantaneira - ela própria - deve receber um tratamento específico e rígido de proteção ambiental induzida.



A inovação introduzi da pela técnica do pivô, por meio de canhões d'água, obriga a uma nova proposta de gerenciamento dos setores em que vem se multiplicando o aludido processo de irrigação. Procurando favorecer os produtores rurais, deve ser explicitado que, entre os grandes círculos de irrigação, as interseções dos espaços em atividade restam em poisio, visando proteger parte da biodiversidade natural.



No conjunto dos espaços do domínio das caatingas, é aconselhável a defesa radical dos leitos secos dos rios e ribeiras para proteção da qua-lidade da água represada abaixo das areias, por entre soleiras de rochas duras. Para tanto, deve se proibir totalmente o uso de agrotóxicos e adubos químicos nas culturas de vazantes. Urge, ainda, gerenciar os diferentes espaços sertanejos em relação ao manejo agrícola baseado em produtos químicos para evitar o envenenamento das águas remanescentes nos leitos dos rios intermitentes sazonários. Deve ficar bem definido que, em qualquer projeto de transposição de águas que implique na eliminação dos espaços tradicionais das vazantes de leito de rios, seja internalizada a exigência de reformas agrárias para compensar os tradicionais agricultores das vazantes. Há de (re)educar a população ribei-rinha de rios e açudes que secam, assim como as autoridades municipais, a fim de que não sejam construídos decks para sanitários nas margens de rios que "cortam", mesmo porque a defesa quanto a resíduos fecais é o complemento da defesa da poluição por agentes químicos. É um fato básico a ser considerado na infra-estrutura sanitária dos núcleos urbanos sertanejos.



Passando das posturas de defesa da sanidade das águas de rios e açudes para o manejo dos espaços agrários sertanejos, há de reunir diferentes conhecimentos sobre o manejo agrícola ou agro-pastoril dos sertões, a fim de elaborar posturas adequadas para produzir sem predar ou degradar. Encontrar e elaborar tais posturas para atender as peculiaridades mais notórias de uso tradicional dos espaços regionais, sob o contexto de uma rígida estrutura agrária, não é uma tarefa para observadores

distantes e despreparados.



No que diz respeito às antigas "ilhas" de matas tropicais inseridas em setores locais do domínio sertanejo, é indicada a postura de limitação ou diversificação de culturas extensivas, evitando-se a expansão desmesurada de mono culturas que possam eliminar extensivamente as velhas matas biodiversas dos "brejos" nordestinos.



Na área dos "agrestes", totalmente ocupadas por pequenas propriedades, há de exigir duas obrigações: proteção da estreita faixa da chamada mata da ribeira, localizada nos diques marginais de córregos e pequenos rios; e ampliação das cercas vivas das quadras que alternam setores de pecuária e terrenos agrícolas, constituindo- se na mais importante paisagem agrária popular do País.



As mudas de árvores de caatingas arbóreas ou de matas secas, destinadas a triplicar as numerosas cercas vivas, deverão ser forneci das por hortos municipais a ser instalados nos próximos 10 anos (2000-2010).



Se é que nas terras do semi-árido brasileiro, as posturas de um código de proteção à natureza tenham a obrigatoriedade de cuidar da proteção das biodiversidades regionais, incluindo um tratamento inteligente sobre os recursos hídricos e o endereço social dos espaços de vazantes, no Brasil Atlântico multiplicam- se as posturas e exigências legais ... Nas áreas de "mares de morros", depenados de suas florestas primárias por manejos inadequados e inconseqüentes, há de induzir (re)vitalizações dos espaços agrários à custa de estratégias dinamizadoras, internalizadas nas próprias posturas e exigências legais. Para tanto, já existem estudos básicos e propostas consensuais incluídas no Projeto FLORAM, elaborado no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP).



No que tange às notáveis escarpas tropicais da Serra do Mar, Serra da Mantiqueira e bordos atlânticos do Planalto Sul-baiano e Borborema Oriental, deve ser indicado um estatuto de proteção integrada e permanente, nos moldes do estatuto do tombamento - já aplicados nos esta-dos de São Paulo e Paraná. Ressalvadas, é claro, umas poucas ligações entre Litoral e Planalto, dirigidas para finalidades econômicas e sociais indispensáveis e atividades culturais e de lazer de reconhecida validade. Nunca, certamente, para atender os apetites daqueles que se acostumaram a grandes expectativas de lucros com a mercadoria "terra". Ou por construtivismos tão lucrativos quanto inconseqüentes.



Em muitos casos, as paisagens de exceção ocorrentes no território brasileiro possuem sutis variáveis ecossistemas a serem considerados num Código de Biodiversidades. Nesse sentido, enquadram-se os casos dos "pães de açúcar", inselbergs, mini-refúgios de cactáceas estabelecidas em lajedos e mares de pedras, campos ou vertentes íngremes de chapadas e escarpas rochosas. Na grande maioria de tais feições geomorfológicas ocorrem coberturas vegetais de gramíneas ou agrupamentos de cactáceas e bromélias. Portanto, além da predominância de fatos geológicos superficiais, existem rupestresbiomas, ou sejam, ecos sistemas especiais e localizados, nos quais se inserem fatos bióticos, incluindo-se refúgios faunísticos locais.



Um verdadeiro Código de Biodiversidades deve cuidar de tais ambientes ecológicos, protegendo complementarmente paisagens de exceção, evitando agressões pelo estabelecimento de pedreiras ou por tinturas ou letreiros propagandísticos. Evidentemente, deve se dar o máximo de atenção ao Pão de Açúcar (RJ), ao Penedo (ES), extensivos aos pontões rochosos, "dedo de Deus", pedras tortas, ocorrentes desde Pancas (ES) à Serra do Mar paranaense. Lajedos de cimeira de serras, como é o caso da Serra do Jardim, com suas cactáceas, bromélias e mini-fauna de lagartos, devem ser simplesmente tombados (Valinhos - Vinhedo - SP).



Com base nesses comentários prévios, que envolvem considerações sobre as peculiaridades e exigências da maior parte dos domínios naturais do Brasil (à exceção da zona costeira, que merece um código especial de gerenciamento e posturas diferenciais de utilizações), sugere-se que o chamado Código Florestal seja ampliado para a condição de um Código de Biodiversidades Regionais e Recursos Hídricos, a ser elaborado por personalidades dignas e competentes, entre as que compõem a consciência técnica, científica, social, ética e jurídica de um Brasil inteligente e democrático. De uma sociedade que exija que se ouça as aspirações e expectativas de todos os segmentos de sua pirâmide social. Visando atender tudo aquilo que for razoável e factível, aperfeiçoando os estatutos e posturas que se dirigem para um tempo infinito, relacionado à proteção da vida no planeta Terra.



(*) Aziz Nacib Ab’Saber é geógrafo, professor emérito da USP e presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

domingo, 22 de agosto de 2010

Qual das duas cenas "te choca" mais?

A longa marcha: de Leão XIII ao Império


No passado quase recente, há uns 60 anos, era muito comum se ouvir falar a respeito de líderes revolucionários que tinham abdicado de uma sólida posição de classe para lutar por aquele caminho. Quase todos tinham feito essa opção política no final da adolescência e início da fase adulta. Foram escolhas definitivas - não graduais e nem fruto de tardias revelações redentoras. Hoje, aqui no Brasil, por exemplo, há até quem fale em socialismo como solução, mas, ao se olhar o histórico de vida de uns ou a folha corrida de outros, tem-se a sensação de que o socialismo também pode ser implantado da mesma forma que a simplória história oficial diz que foi proclamada a nossa independência e a república - um ato de vontade, porém de esclarecida e culta vontade, como costumavam falar.

Reacionários, neoliberais e o império no ataque

A campanha política brasileira deste ano está com forte tendência revival da Guerra Fria. Tudo porque José Serra, do PSDB, o nome chancelado, apoiado e estimulado pelo império e seus think tanks neocons, está a sofrer uma contínua queda nas pesquisas de intenções de voto. Para eles, que contavam com o retorno ao Palácio do Planalto e com o uso das centenas de bilhões de dólares do saldo da balança de pagamentos, além das riquezas do pré-sal, recursos capazes de sustentar por mais um pouco a completa débâcle neoliberal, perder a eleição é algo intolerável e que deve ser evitado por todos os meios

sábado, 21 de agosto de 2010

Ouça Jingle do Milton Temer Senador, São Outros 500!

Jingle - Milton Temer Senador, São Outros 500!

Aos 70 anos do assassinato de Leon Trotsky


HENRIQUE CANARY
de São Paulo (SP)
 





• Liev Davidovich Bronstein nasceu no dia 26 de outubro de 1879 (mesmo dia em que, 38 anos depois, seria vitoriosa a insurreição de Outubro) no vilarejo ucraniano de Yanovka, Império Russo. Judeu, filho de camponeses médios, aderiu ao marxismo aos 19 anos, passando a reunir os operários da região em uma organização político-sindical ligada à social-democracia da época e denominada “União Operária do Sul da Rússia”. 

Trotsky (pseudônimo emprestado de seu carcereiro em 1902) passou por três longos exílios fora da Rússia (1902-1905, 1907-1917 e 1927-1940), mas também participou de três revoluções (1905, Fevereiro de 1917 e Outubro de 1917). Foi por duas vezes presidente do Soviete de Petrogrado (1905 e 1917). Trabalhou como correspondente em duas guerras: nos Balcãs em 1910 e durante a 1ª Guerra Mundial em 1914. Membro do Comitê Militar Revolucionário durante a insurreição de Outubro de 1917, dirigiu os operativos que levaram os bolcheviques ao poder. Depois da vitória da insurreição, assumiu o Comissariado do Povo para Assuntos Estrangeiros e esteve à frente das negociações sobre a paz com a Alemanha em Brest-Litovsky em 1918.

Formou e dirigiu o Exército Vermelho, cujo contingente chegou a cinco milhões de homens e mulheres em 1920. Venceu 14 exércitos estrangeiros durante a Guerra Civil. Depois de 1921, se dedicou às questões econômicas do jovem Estado Operário. Inspirou, junto com Lenin, a formação da III Internacional, redigindo seus principais documentos e declarações. Após a morte de Lenin, travou uma batalha sem trincheiras contra a burocratização do Estado Soviético e a degeneração do Partido Bolchevique pelo stalinismo. Expulso da URSS em 1927 por denunciar o curso anti-proletário da burocracia do Kremlin, Trotsky percorreu o mundo durante 10 anos em busca de asilo, até seu pedido ser aceito pelo governo mexicano em 1937. Morreu assassinado por um agente stalinista em agosto de 1940.

Trotsky era um homem de ação, mas não de ação sem verdade. Para ele a atividade prática revolucionária era inseparável do estudo e do trabalho intelectual. Aos 26 anos, em base à experiência da revolução de 1905, formulou a Teoria da Revolução Permanente, onde previa de maneira brilhante que, numa Rússia atrasada e semi-feudal, somente a classe operária seria capaz de cumprir as tarefas que historicamente teriam cabido à burguesia. Doze anos depois seus prognósticos se cumpririam de maneira categórica.

Mas seu trabalho teórico mais importante é, sem a menor sombra de dúvidas, "A Revolução Traída" de 1936. Nele Trotsky analisa o processo de burocratização da URSS e do Partido Bolchevique e sentencia: ou a classe operária soviética, sob a direção de um partido revolucionário, fará uma revolução política, que limpe dos sovietes e do Estado Operário a burocracia parasitária, ou o capitalismo será restaurado na Rússia. Cinquenta anos depois, a restauração do capitalismo em absolutamente todos os países de economia planificada confirmou de maneira dramática a previsão de Trotsky.

Trotsky possui uma vasta obra sobre uma infinidades de temas. Escreveu sobre literatura, psicologia, opressão da mulher, moral e muitos outros temas. Analisou e nos deixou valorosas lições sobre cada um dos processo revolucionários que presenciou: a revolução alemã de 1923, a revolução chinesa de 1927, a revolução espanhola de 1931-1937 e a II Guerra Mundial. Nos deixou ainda duas obras belíssimas de inestimável valor histórico e literário: "A História da Revolução Russa" e "Minha Vida", sua autobiografia. 

Esse homem, cujo nome está gravado para sempre na história do século XX, via como seu maior feito não a vitória da Revolução de Outubro, nem a formação do Exército Vermelho ou a construção da III Internacional, mas sim o fato de ter dado a batalha pela continuidade da tradição marxista através da fundação da IV Internacional em 1938. Trotsky costumava dizer que se ele não estivesse presente em outubro de 1917 em Petrogrado, Lenin ainda assim teria garantido a vitória da insurreição. O mesmo teria acontecido com a Guerra Civil e a III Internacional. Mas a construção da IV Internacional era uma tarefa que somente ele poderia cumprir, uma vez que Lenin já havia morrido. Sem a construção de uma nova Internacional, a tradição marxista e proletária se perderia para sempre, fruto da degeneração da III Internacional. 

As duras condições em que a IV Internacional se construiu tornavam sua fundação ainda mais necessária. O stalinismo havia triunfado na URSS e o nazismo chegado ao poder na Alemanha. Era preciso formar uma Internacional capaz de continuar, assim que as condições o permitissem, a luta de Marx, Engels, Lenin, Rosa e do próprio Trotsky.

Trotsky era de estatura média, tinha cabelos negros e encaracolados, grandes olhos azuis, voz metálica e fala rápida. Ao discursar, gesticulava rica e elegantemente. Trabalhou com Lenin na equipe de redação do Iskra em Londres em 1902. Depois da cisão entre bolcheviques e mencheviques em 1903 se afastou de Lenin por vários anos. Nunca foi, no entanto, menchevique. Tinha poucos amigos íntimos dentro do Partido, mas com aqueles que eram seus amigos, conservava estreitos laços. 

Da maioria dos dirigentes, no entanto, guardava certa distância. Mesmo sua relação com Lenin nunca foi de proximidade pessoal. Teve quatro filhos de dois casamentos. Todos morreram antes dele, dois dos quais pelas mãos diretas do stalinismo. Conheceu a mais absoluta glória e o mais terrível fracasso. Nunca encarou, no entanto, nem um nem outro, desde um ponto de vista pessoal. Para Trotsky, sua sorte era a sorte do proletariado em luta, suas glórias e fracassos eram as glórias e fracassos da classe operária mundial e portanto, de caráter essencialmente político. 

Depois de ser atingido na cabeça com um golpe de picareta por Ramon Mercader, agente da GPU, a polícia política stalinista, Trotsky ainda lutou contra a morte por 22 horas e veio a óbito às 19:25 do dia 21 de agosto de 1940. A necrópsia realizada revelou um cérebro e um coração "de dimensões incomuns", segundo o relato do legista. No dia 27 de agosto o corpo de Trotsky foi cremado e as cinzas depositadas em um túmulo especialmente construído no fundo do quintal de sua casa em Coyoacán. "Que o fogo queime tudo o que se decompõe", determinou Trotsky antes de morrer. Sobre o túmulo, foi colocada uma grande pedra branca com a foice e o martelo talhados em baixo-relevo.

No hospital, antes de perder definitivamente a consciência, Trotsky pediu a seu secretário que registrasse sua última mensagem: “Estou próximo da morte pelo golpe de um assassino político. Ele me atingiu em minha sala, lutei com ele... nós entramos... ele me atingiu... por favor, diga a nossos amigos... estou confiante... na vitória... da IV Internacional... adiante!”.

Aos 70 anos de seu assassinato, as idéias de Trotsky permanecem vivas na luta e na organização da classe operária mundial. Trotsky morreu. Viva Trotsky!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

MILTON TEMER SENADOR 500


A estrutura do Estado brasileiro é bicameral. Temos a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. A Câmara “defende o povo” e o Senado “defende o Estado” O Rio de Janeiro não tem uma representação de peso no Senado há muito tempo. O nível dos “nossos” eleitos para o senado em nada orgulha nosso Rio de Janeiro.
O Rio elegeu recentemente pessoas do nível de Sérgio Cabral – ficou quatro anos – não cumpriu seu mandato para disputar a eleição para o governo do Estado. Como senador Cabral não apresentou nada. Nenhuma intervenção de peso na defesa do Estado brasileiro. Crivella, o “bispo da universal” elegeu-se há oito anos dizendo que faria do Brasil uma Canaã e agora disputa a reeleição.  Picciane, aquele da Alerj, lembram? Pois é, também disputa. Não dá mesmo!
Portanto, dirijo-me a todos aqueles que lutam e acreditam que outro mundo é possível. Nestas eleições vamos “renovar” dois terços do Senado Federal. Portanto, escolheremos dois senadores.
Milton Temer disputa uma dessas vagas. Um intelectual orgânico. Um socialista. Ele é de vanguarda. Tem autonomia política, grande conhecedor dos temas nacionais, um grande defensor do povo.
Votar em Temer para o senado é votar com alma, coração e razão.
Eu voto Milton Temer – Senador 500

Carlos Pletsch
Professor

domingo, 15 de agosto de 2010

China supera Japão e é a segunda maior economia mundial

A economia japonesa se desacelerou no segundo trimestre e perdeu para a China o posto de segunda maior do mundo -- ao menos no período de abril a junho.
O PIB japonês cresceu 0,1% em relação aos três primeiros meses do ano, quando se expandiu em 1,1%, com a valorização do iene em relação ao dólar prejudicando o setor exportador e o consumo interno perdendo força.
O resultado é que o PIB japonês no segundo trimestre ficou em US$ 1,29 trilhão, ante US$ 1,34 trilhão dos rivais chineses, segundo cálculos do "Wall Street Journal".
Os dados de abril a junho (que ainda estão sujeitos a revisão) indicam que irá se confirmar a previsão do banco central chinês de que o país passará já neste ano o Japão como a segunda maior economia global.

Avante Colorado


Hoje foi um dia especial para todos os lageanos. Depois de alguns anos fora dos gramados, o Inter de Lages, voltou e voltou como deveria. Gigante como o frio da Serra Catarinense. Dentro do “tio vida” o calor era grande. E a vitória estava por vir.
A vitória como sempre foi marca do colorado lageano, veio com sofrimento. Um a zero sobre o Oeste.
O Inter disputará a terceira divisão do Estado de Santa Catarina. Portanto, é uma competição que requer análise dos dirigentes colorados. Dez pila a entrada foi pesado na atual conjuntura de salários achatados dos trabalhadores. O Inter precisará de todos e não apenas de quem tem dinheiro.
Organização também é fundamental. Não dá para o torcedor ficar esperando 30 minutos para chegar uma ambulância no estádio. Exigência da competição.
Bem tirando o que esta errado, o resto ta tudo certo!
Salve Lages, Salve o nosso colorado!
Carlos Pletsch

sábado, 14 de agosto de 2010

Êeeeeeeeee

CEF esconde números desfavoráveis ao presidente fanfarrão. O programa Minha Casa, Minha Vida esta longe de atingir a meta de construir um milhão de casas.
Os pobres esperam e o governo vive de propaganda. Quer saber a porcentagem de conclusão dos imóveis? 2%. É isso mesmo!

Dilma do PT tem um belo passado, mas um presente vergonhoso. Hoje tem como aliados, Sarney, Maluf, Collor, Sérgio Cabral, Michel Temer.

Em 1982 Lula foi candidato a Governador de São Paulo. Cheguei a guardar por um tempo o cartaz jornalão da época. O lema era: “Trabalhador, Vota em Trabalhador”.

Cá pra nós: oito anos de FHC, oito anos de LULA, é dose pra elefante. A frase é do velho e bom Plínio de Arruda Sampaio.

Plínio, candidato do PSOL cada vez que aparece na mídia é uma pancada na consciência dos petistas. Plínio resgata as lutas dos anos 80, como por exemplo, a Reforma Agrária. Coisas estranhas aos neocapitalistas.

Florestan Fernandes: Presente!

Alckmin do PSDB no debate da Band: “O PT não fez nenhum hospital, nem uma cama para São Paulo”. Procurei e não achei nenhuma nota do governo fanfarão desmentindo a acusação.

O candidato do PT ao governo paulista precisa reler o clássicos. Chamou o governo de FHC de neoliberal. Esqueceu de citar o governo de Lula como neoliberal também. Foi esquecimento?

Cabral teve dificuldades para explicar a pergunta sobre a esposa e advogada em ações vencidas por ela contra o governo como representante da iniciativa privada.

Gabeira é fraco. Lembrou-me a mulher botox. Sabem nada!

Jefferson Moura do PSOL no debate da Band: “É um absurdo o professor do Estado receber cerca de R$ 610,00, metade do que ganha um cabo eleitoral do Cabral”.

Atenção! Candidatos a deputado abrindo comitê? Novidade pra mim. Como estão proibidos camisetas, brindes e outras coisas mais, é possível que a lavagem de dinheiro passe pelos comitês.

PLEBISCITO PELO LIMITE DA TERRA - Frei Betto

Clik no link
 Entre 1 e 7 de setembro o Fórum Nacional da  Reforma Agrária e Justiça no Campo promoverá, em todo o Brasil, o plebiscito  pelo limite da propriedade rural. Mais de 50 entidades que integram o Fórum  farão da Semana da Pátria e do Grito dos Excluídos, celebrado todo 7 de  setembro, um momento de clamor pela reforma fundiária em nosso  país.

Vivem hoje na zona rural brasileira cerca  de 30 milhões de pessoas, pouco mais de 16% da população do país. O Brasil  apresenta um dos maiores índices de concentração fundiária do mundo: quase 50%  das propriedades rurais têm menos de 10 ha (hectares) e ocupam apenas 2,36% da  área do país. E menos de 1% das propriedades rurais (46.911) têm área acima de  1 mil ha cada e ocupam 44% do território (IBGE 2006).

As propriedades com mais de 2.500 ha são apenas 15.012  e ocupam 98,5 milhões de ha: 28 milhões de hectares a mais do que quase 4,5  milhões de propriedades rurais com menos de 100 ha.

Diante deste quadro de grave desigualdade, não se pode  admitir que imensas propriedades rurais possam pertencer a um único dono,  impedindo o acesso democrático à terra, que é um bem natural, coletivo, porém  limitado.

O objetivo do plebiscito é demonstrar ao  Congresso Nacional que o povo brasileiro deseja que se inclua na Constituição  um novo inciso limitando a propriedade da terra –  princípio adotado por vários países capitalistas – a 35 módulos fiscais. Áreas  acima disso seriam incorporadas ao patrimônio público e destinadas à reforma  agrária.

O módulo fiscal serve de parâmetro para  classificar o tamanho de uma propriedade rural, segundo a lei 8.629 de  25/02/93. Um módulo fiscal pode variar de 5 a 110 ha, dependendo do município  e das condições de solo, relevo, acesso etc.. É considerada pequena  propriedade o imóvel com o máximo de quatro módulos fiscais; média, 15; e  grande, acima de 15 módulos fiscais.

VERGONHA! Ato Político de Lula, Dilma Rousseff e Sérgio Cabral.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Entregador de leite

Trabalho desde meus nove anos. Entregava leite de porta em porta, não sem antes ir buscar as vacas lá no campo sob a luz da lua como testemunha. A vida era difícil e sempre foi para min. Trabalho era coisa de gente boa. Minha mãe sabia que sofria com o frio, mas era necessidade aquela atividade.
Mais tarde, tornei-me um auxiliar de escritório. Trabalhei dez anos num escritório de uma empresa em que você só via uma coisa. A vida do patrão e dos filhos dele crescendo, crescendo e a minha e de meus companheiros estática como pedra. Nenhuma possibilidade de crescimento. Nunca faltei ao trabalho. Nunca mesmo. Talvez uma veizinha só: Na greve geral contra o famigerado José Sarney (hoje neoamigo de Lula) em 85 do século passado. No dia seguinte chega o jornal, corri para pegá-lo, o patrão foi mais rápido e viu a cena. Lá estava eu, capa do jornal da minha cidade. Estava com um apito na boca e batendo numa panela vazia.  Não teve jeito. O patrão descobriu porque tinha faltado. Fiquei preocupado com as conseqüências. Mas nada aconteceu.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Debate - charge

Desespero de Lula

Lula demonstra nervosismo com o desempenho de sua candidata. Dilma quanto mais aparece na mídia, mais perde voto. Daqui a pouco os neocapitalistas vão lançar o bordão "cala boca Dilma".

A tática de não participar dos debates estava dando certo. Agora a coisa desandou.

Candidatos neocapitalistas  e seus aliados capitalistas ortodoxos já começam a fazer adesivos e propagandas individuais sem o nome da candidata. Farinha pouca, meu pirão primeiro.

Globo apóia visivelmente Serra e Dilma. A emissora esta numa posição bem confortável. Quem ganhar tá tudo certo.

Dilma na entrevista ao "Jornal Nacional" foi muito mal. Chegou a dizer o PT não tinha experiência...Veja a entrevista completa

Avante Colorado

Apelidado de Leão da Serra ou Leão Baio, o Internacional de Lages(SC) volta aos gramados dia 15 contra o Oeste. Imagino a alegria do Serrano com essa volta. Como era bom ir ao Vidal para Bin, Daniel, Vanusa, Rudinei(Marciano era amigo de bairro, joguei com ele) Madruga nosso goleiro e meu amigo de grupo de jovens no São Luiz e o nosso eterno Jones.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

QUATRO NUMA BICICLETA.

Meu time do coração sempre foi o time de minha cidade natal. Lages, cidade de Santa Catarina. Já foi inclusive, campeão catarinense. Foi campeão no ano em que nasci. Mas o ano não importa.
Essa semana ele volta depois de muito tempo "fora do ar". Não vou contar todas as proezas que fiz para ver o meu Inter no Estádio Vidal Ramos Júnior. Mas uma eu posso contar.
Não sei vocês, mas eu sei o que é ser pobre e torcer pelo Internacional. Duro, pai pobre morava no bairro Centenário - meus pais e minhas irmãs ainda moram lá. Como qualquer bairro de pobres, não tínhamos infra estrutura. Frio. Frio é bom para quem tem grana. Pobre...Putzzzzzzzz Sofre muito!
Os anos eram 70, era um belo domingo. Eu e três amigos queríamos ver o Inter. Não lembro contra quem. O dinheiro só dava para os ingressos. E aí, o sangue colorado pulsou forte e a imaginação veio à tona.
Éramos eu, Chico, Valmir e Côco. Chico era o único que tinha bicicleta. Pronto, ta aí a solução. Vamos de bicicleta. Naquela época não chamávamos de bike. Sim, mas éramos quatro. Como fazer? Foi mole!
Chico guiava, eu fui sentado na parte de trás, Valmir foi sentado no "vão", e o Côco sentado no guidão. Foi sensacional a luta para assistir jogo do nosso colorado. Chico às vezes perguntava como estava o pneu “trazeiro” e eu, vendo a situação lastimável do pneu dizia com convicção: Ta firme! E estava mesmo. Firme, "que nem" palanque em banhado.
Abraço e vida longa ao Internacional de Lages.
Pletsch

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Lula preocupado com prejuízo eleitoral e Sérgio Cabral xingando menino d...

Dilma não é fraca. Ela só não sabe nada! Nada!

Acabou agora o primeiro debate entre os candidatos a Presidente da República. E aquilo que previa aconteceu. Dilma não é fraca. Ela só não sabe nada! Nada!

A Band seguiu a lógica da TV Globo e impediu os demais candidatos pra o debate. Foi muito ruim.

Serra tentando falar sobre temas específicos em especial à saúde, para ficar longe da figura de FHC. Tentou e acho que conseguiu dar um toque próprio, até pessoal. Mas quem conhece o PSDB sabe que não dá pra governar sem o DEM e o PMDB.

Marina é só uma eco-capitalista. Apenas disse o óbvio, seguindo as regras do mercado para o meio ambiente. Marina foi uma petista. Deu dó!

Plínio foi prático. Foi um socialista. O tempo todo colocou Dilma, Serra e Marina na mesma panela.

Plínio com certeza fez ferver o sangue dos socialistas.


Dilma não consegue explicar a miséria brasileira, os lucros dos bancos, à falta de reforma agrária, a exclusão social.

Dilma não tem a habilidade do patrão. O presidente fanfarrão precisa preparar mais sua candidata. Pelo menos nos discursos o Lula era bom. Enganou todo mundo.

Deve ser triste a luta pela sobrevivência humana. Em especial quando você precisa falar não o que quer, mas aquilo que garante seu salário. Petistas históricos devem estar envergonhados da sua candidata. 

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Êeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

Esse time do Santos é presepeiro mesmo. O Robinho apita o jogo e o Simon é muito fraco. Fraco mesmo? Não! Nós demoramos a entender o que esta em jogo. Só isso!

O jogo em Santos foi o verdadeiro jogo. O juiz da partida deu amarelo a todos os jogadores do Vitória que estavam pendurados. Aí foi fácil. Como o esquema é valorização dos jogadores santistas, está tudo certo. Tudo no esquema.

Esse Carmona da Sportv é  puxa-saco de clubes paulistas.

Dilma já arrecadou junto aos banqueiros e empresários mais grana pra sua campanha que todos os outros nove candidatos juntos. Note-se aí que, incluso Serra e Marina. Dá para perceber para quem Dilma vai governar. Aprendeu com o patrão fanfarrão.

O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio feito pelo governo Lula demonstrou o maior apartheid social da história da república. As escolas públicas apresentaram os piores índices como sempre. Mas as diferenças com as escolas privadas foram gritantes.  Faltaram investimentos na educação.

Debate na Bandeirantes
Espero que a TV convide todos os candidatos. Será nesta quinta. Quer saber o horário do debate? É fácil. Calcule a hora que o trabalhador já cansado precisa dormir. Esse é o horário.

Espero que Dilma não fuja do debate como o fez até agora.

Espero ouvir um parágrafo inteiro da Dilma. Até agora não consegui.

As TVs brasileiras favorecem e muito o serrote e o dog alemão.

Hoje recebi a visita do IBGE. Fraco as perguntas. Não dá para saber como vivem os brasileiros com as perguntas formuladas. Esse é o país de Lula.

Minha cidade não existe Ensino Médio Regular noturno. Só supletivos. É como se dissessem para os alunos: Levem seus diplomas, mas não levem os conhecimentos.

Lula quer o Nobel da Paz! Dá tiro pra todo lado.

O Brasil do Lula só é reconhecido lá fora pelas grandes remessas de lucros das multinacionais satisfeitas com seu governo. Daí aturarem suas gracinhas babacas.











terça-feira, 3 de agosto de 2010

30 Argumentos para não votar em Dilma.


1-      Ela é do PT – Partido que traiu os trabalhadores.
2-      É apoiado pelo Lula fanfarrão.
3-      É o partido da boquinha!
4-      Apoiou a Reforma da Previdência. Essa reforma prejudicou os trabalhadores pobres e dificultou ainda mais a aposentadoria.
5-      Ela é apoiada por Collor.
6-      Ela tem o apoio da família Sarney.
7-      Tem apoio do Renan Calheiros.
8-      É apoiada pela UDR.
9-      Tem como vice Michel Temer do PMDB
10-  É apoiada pelo Picciane.
11-  Tem o apoio da turma do mensalão: José Dirceu, Delúbio.
12-  Gosta de uma Lang Rover.
13-  Gosta de uma grana na Cueca.
14-  A maioria dos seus companheiros fica irritada na campanha.
15-  É preciso botar a turma do PT para aprender a bater cartão quatro vezes por dia e duas no sábado.
16-  Seus companheiros não sabem que trabalho é digno.
17-  Lula entregou a Amazônia ao capital internacional.
18-  Lula entrega o Brasil com o terceiro pior índice de distribuição de renda do planeta.
19-  Lula arrumou a vida do filho depois que virou presidente.
20-  Lula transformou o Brasil no país da dengue.
21-  Dilma apoiou a criação da PROUNI. Programa que sustenta as universidades particulares e não investe nas públicas
22-  Seguiu a mesma política de FHC, ou seja, neoliberal.
23-  Valorizou os empresários e banqueiros com lucros típicos do capitalismo selvagem.
24-  Não consegue dizer um parágrafo com sentido lógico.
25-  Virou crente pra ganhar a eleição.
26-  Não tem posição sobre os principais temas que afligem a população.
27-  Gosta do Bradesco
28-  Foge dos debates
29-  Fez parte de um governo que não fez Reforma Agrária
30-  Não investiu nada em educação.