sábado, 31 de março de 2012

Golpe militar de 1964...


Elites e militares derrubaram o governo de Jango
Alexandre Bigeli*
Da Redação, em São Paulo

O general e presidente Figueiredo (à esq.) e Médici
No começo da década de 60, o país atravessava uma profunda agitação política. Depois da renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961, assumiu seu vice, João Goulart (Jango), um homem de convicções esquerdistas para a então política brasileira.

Faziam parte de seus planos as reformas de base, que pretendiam reduzir as desigualdades sociais brasileiras. Entre estas, estavam as reformas bancária, eleitoral, universitária e agrária.

O perfil de Jango logo preocupou as elites, que temiam uma alteração social que ameaçasse seu poder econômico. Por isso, uma série de decisões foram tomadas para enfraquecer o presidente. A mais famosa foi a adoção do parlamentarismo, que, em 1961 e 1962, atribuiu funções do presidente ao Congresso, então dominado por representantes das elites. O regime presidencialista foi restabelecido em 1963 após um plebiscito.

A crise econômica e a instabilidade política se propagavam no país. Jango propôs as reformas constitucionais que aceleraram a reação das elites, criando as condições para o golpe de 64. Com as reformas, Jango pretendia controlar a remessa de dinheiro para o exterior, dar canais de comunicação aos estudantes e permitir que os analfabetos, maioria da população, votassem.

O estopim do golpe militar aconteceu em março de 1964, quando Jango, após um discurso inflamado no Rio de Janeiro, determinou a reforma agrária e a nacionalização das refinarias estrangeiras de petróleo.

Imediatamente, a elite reagiu: o clero conservador, a imprensa, o empresariado e a direita em geral organizaram, em São Paulo, a "Marcha da Família Com Deus pela Liberdade", que reuniu cerca de 500 mil pessoas. O repúdio a qualquer tentativa de ultraje à Constituição Brasileira e à defesa dos principios, garantias e prerrogativas democráticas constituíram a tônica de todos os discursos e mensagens.

Apesar da manifestação, em 31 de março os militares iniciam a tomada do poder. No dia 2 de abril, o presidente João Goulart partiu de Brasília para Porto Alegre e Ranieri Mazilli assumiu a presidência interinamente. Dois dias depois, João Goulart se exilou no Uruguai.

Em 9 de abril, foi editado o AI-1 (Ato Institucional número 1), que depôs o presidente e iniciou as cassações dos mandatos políticos. No mesmo mês, o marechal Castello Branco foi empossado presidente com um mandato até 24 de janeiro de 1967.

quarta-feira, 28 de março de 2012

INDIA - Música

INDIA

Clicando no link vc ouve a música.


India, bella mezcla de diosa y pantera,
doncella desnuda que habita el Guairá.
Arisco remanso curvó sus caderas
copiando un recodo de azul Paraná.


De su tribu la flor,
montaraz guajaki,
Eva arisca de amor
del edén Guarani.


Bravea en las sienes su orgullo de plumas,
su lengua es salvaje panal de eirusu.
Collar de colmillos de tigres y pumas
enjoya a la musa de Yvytyrusu.


La silvestre mujer
que la selva es su hogar
también sabe querer
también sabe soñar.

O FMI dos pobres

Banco de Desenvolvimento dos BRIC’s


Governos discutem a formação de um Banco para os países pobres que deve funcionar como o Fundo Monetário Internacional

28 de março de 2012

A reunião chamada de Quarta Cúpula dos BRICs quer estabelecer a criação de um Banco de Desenvolvimento para “os países pobres e emergentes”.

Estão participando da reunião, os líderes dos cinco países do bloco chamado pela imprensa capitalista de BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul). Entre eles, o premiê indiano, Manmohan Singh, os presidentes Dmitri Medvedev, da Rússia, Hu Jintao, da China, e Jacob Zuma, da África do Sul, além claro, da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

A proposta de formação do “FMI dos pobres” está sendo apresentada como um verdadeiro conto de fadas. A ideia prevê a criação de um banco de desenvolvimento do bloco que seja voltado a investir em projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em países pobres e “emergentes”.

Os governos envolvidos pretendem que esse banco seja alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Para um pesquisador brasileiro, Fabiano Mielniczuk, "a criação do Banco de Desenvolvimento dos BRICs deve virar realidade em cerca de três anos. A intenção é ter dinheiro para investir nos próprios países do grupo e em outros países em desenvolvimento... até o momento, estes países foram forçados a se submeter a políticas de condicionalidade, tendo de cumprir exigências feitas pelo Banco Mundial ou o FMI em troca de empréstimos. Isso não aconteceria com o banco dos BRICs".

Parece lindo... na teoria. Mas trata-se de um banco. Em contrapartida, este “FMI” dos pobres estabelecerá compromissos com os governos dos países para que os empréstimos sejam pagos o que vai resultar em mais aperto fiscal e orçamentário para estes países. Isto significa na prática, mais arrocho para trabalhadores e redução de gastos públicos.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Pra além do capitalismo

O FAMIGERADO SAERJ - VASSOURAS

AVALIAÇÃO EXTERNA – SAERJ
LÍNGUA PORTUGUESA
Média do Estado do RJ – 264,62 Média de Vassouras – 287,05
Nota por Escola
CAIC 264,62
CE Antônio Jesus Gomes 258,18
CE Centenário 296,23
CE Ministro Raul Fernandes 280,32
CE Santa Rita 309,31
IE Thiago Costa 287,01
MATEMÁTICA
Média do Estado do RJ – 269,24 Média de Vassouras – 294,00
Nota por Escola
CAIC 280,82
CE Antônio Jesus Gomes 276,43
CE Centenário 297,12
CE Ministro Raul Fernandes 297,37
CE Santa Rita 313,27
IE Thiago Costa 285,75

O SAERJ faz parte de um famigerado plano de metas do Sérgio Cabral(PMDB). Ele estabelece a meritocracia, às gratificações por produtividade, à competição e avaliação externa.
Esse governo neoliberal trabalha com a seguinte lógica: Escola é fábrica; Aluno é mercadoria e Ensino é um negócio.
Daí, FUNDAMENTAL combater o SAERJ!

OBS.: FECHARAM O CE SANTA RITA.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Água...

Hoje é o Dia Mundial da Água! Um bilhão de pessoas não tem acesso a ela. Entre elas brasileiros
Você sabe quem são os consumidores da água do planeta? Não? Lá vai:
10% - consumo humano.
20% - As indústrias
70% - O agronegócio.
Obs.: Querem que eu e você economizemos água. Não é uma sacanagem?

quarta-feira, 14 de março de 2012

PELO DIREITO À MEMÓRIA E À VERDADE, PELA ABERTURA DOS ARQUIVOS DA DITADURA.

MARX


Exatos 129 anos atrás...

"A 14 de Março, um quarto para as três da tarde, o maior pensador vivo deixou de pensar. Deixado só dois minutos apenas, ao chegar, encontrámo-lo tranquilamente adormecido na sua poltrona — mas para sempre.

O que o proletariado combativo europeu e americano, o que a ciência histórica perderam com [a morte de] este homem não se pode de modo nenhum medir. Muito em breve se fará sentir a lacuna que a morte deste [homem] prodigioso deixou. (...)

Pois, Marx era, antes do mais, revolucionário. Cooperar, desta ou daquela maneira, no derrubamento da sociedade capitalista e das instituições de Estado por ela criadas, cooperar na libertação do proletariado moderno, a quem ele, pela primeira vez, tinha dado a consciência da sua própria situação e das suas necessidades, a consciência das condições da sua emancipação — esta era a sua real vocação de vida. A luta era o seu elemento. (...)

O seu nome continuará a viver pelos séculos, e a sua obra também!"

Parte do discurso de Engels no funeral de Marx.

terça-feira, 13 de março de 2012

Comício da Central do Brasil - 13 de março de 1964



Em 13 de março de 1964, Jango discursou na Central do Brasil para 150 mil pessoas. Ele anunciou reformas, como a nacionalização de refinarias de petróleo e a desapropriação de terras para a implementação da reforma agrária, numa tentativa desesperada de conseguir apoio popular.

domingo, 11 de março de 2012

O que será - A Flor da Terra - Chico Buarque & Milton Nascimento

Página infeliz







PÁGINA INFELIZ

Chico Alencar

“Somos o que fazemos. Mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.”
(Eduardo Galeano)

O Globo, publicado em 10 de março de 2012

“Brasileiro não tem memória”, diz o senso comum. Entretanto, um povo só avança em civilização conhecendo sua própria história. Esquecer períodos é postura obscurantista e perigosa: quem não se recorda do passado corre o risco de revivê-lo.
Os crimes de perseguição, tortura, assassinato e desaparecimento de presos políticos, cometidos pela ditadura civil-militar implantada com o golpe de 1964, foram hediondos. Ninguém pode ser conivente com eles. Quando se alega que também houve prática “terrorista” por parte daqueles que se insurgiram contra a ditadura, igualando-os aos torturadores, omite-se importante aspecto: enquanto o governo militar agia, sem legitimidade para tanto, sobre pessoas imobilizadas, os que ousavam resistir ao regime pagaram seus atos com prisão, sevícias cruéis, exílio ou morte. Já foram violentamente punidos, sem limites. Seus algozes, por outro lado, até ascenderam na hierarquia do serviço público ou no mundo empresarial!

Não há revanchismo: ninguém quer torturar torturadores, realizar prisões ilegais e negar direito de defesa, mas fazer valer o direito à memória e à justiça. Passado é o que passou e o que, sendo devidamente lido e relido, nos constitui. A máquina de terror montada pela ditadura não pode ser “página infeliz” virada, arrancada ou lida às pressas. Nem “passagem desbotada na memória das nossas novas gerações”, como alerta a denúncia poética de Chico Buarque e Francis Hime.

A sociedade tem o direito irrenunciável de conhecer quem ordenou a tortura e torturou, quem montou a estratégia, quem a financiou, quem praticou atos tão covardes que nem mesmo o regime, embora os tenha organizado “cientificamente” e exportado know how para ditaduras vizinhas, os assumiu.

A consciência democrática não compreenderia a adesão da oficialidade contemporânea a processos espúrios, que só desonraram seus estamentos. Que corporativismo seria aquele que defendesse como seu “patrimônio” práticas que atentaram contra os mais elementares direitos das pessoas? Ou que corroborasse, passadas três décadas, escandalosas mentiras?

O princípio humanista garante que as famílias que não tiveram sequer o direito de sepultar seus entes queridos, ou que viveram o drama indizível de sabê-los nas masmorras, sofrendo todo tipo de agressão, conheçam seus carrascos. Para usar, se desejarem, o direito de acioná-los judicialmente. Os protagonistas da repressão encapuzada devem ter a hombridade de reconhecer que praticaram atrocidades, caminhando assim para o que em direito se chama de “arrependimento eficaz”, como ocorreu na África do Sul.

A Comissão Parlamentar da Verdade, que já tarda, e suas similares nos Legislativos, devem atuar dentro deste viés humanista: com firmeza, serenidade e visão de processo histórico.

CHICO ALENCAR é deputado federal (PSOL-RJ).

Em 1983, o fotojornalista Luiz Morier retornava de uma pauta rumo a redação do Jornal do Brasil pela estrada Grajaú-Jacarepaguá no Rio de Janeiro quando se deparou com uma blitz da PM em uma favela. Imediatamente desceu do carro da reportagem e começou a fotografar. De repente viu a cena que parecia inacreditável nos tempos de hoje, seis moradores negros da comunidade eram presos e conduzidos por um PM, amarrados pelo pescoço como escravos humilhados. A foto intitulada "Todos negros" correu o mundo e lhe rendeu o Prêmio Esso de fotografia de 1983. Luiz Morier descobriu a fotografia através do seu pai, o jornalista Max Morier.

quarta-feira, 7 de março de 2012

8 DE MARÇO


‎8 De Março
Dia em que se assinala “o contributo das Mulheres” Na Luta contra a opressão e exploração!

Aconteceu a 8 de Março de 1857, numa fábrica de vestuário em Nova Iorque. Onde Operárias têxteis laboravam em jornadas de trabalho de 12 horas diárias.

Neste dia estavam em greve porque decidiram transformar o medo em coragem e o cansaço em força, para Lutar pela redução das jornadas de trabalho.

À Luta das operárias, o patronato respondeu com o crime organizado ordenando encerramento da fábrica e a provocação de um incêndio.

Fechadas na fábrica dezenas de operárias morreram carbonizadas.

Em homenagem a esta luta e às suas Mártires. Em 1910, numa conferência internacional

de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, comemorar o 8 de Março como "Dia

Internacional da Mulher”

Pra não dizer que não falei das flores - Geraldo Vandré (1968)

Veta Dillma


O Código Florestal está sendo modificado no Congresso para satisfazer a bancada ruralista, abrindo brecha para mais desmatamentos.
A sua aprovação final depende da presidente Dilma: peça a ela para cumprir suas promessas e vetar o projeto de lei que vai deixar nossas florestas sob a ameaça das motosserras.

Tragédia na Antártida

Base tem importância científica e política para o Brasil
José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Dois militares brasileiros morreram em um incêndio ocorrido na madrugada de 25 de fevereiro que destruiu 70% da Estação Antártica Comandante Ferraz, base científica administrada pela Marinha. A estação funcionava há 28 anos como polo de pesquisa e posto avançado que marca a presença do país no continente gelado.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

Era como uma pequena cidade, construída numa área de 2,6 mil metros quadrados e com capacidade para abrigar até 100 pessoas. Atualmente, 59 cientistas, militares e civis, trabalhavam no local, onde são realizadas pesquisas importantes sobre biodiversidade marinha e mudanças climáticas.

Havia laboratórios, dormitórios, cozinha, biblioteca, enfermaria, sala de lazer e esportes, oficinas e instalações técnicas. O incêndio começou na praça de máquinas, onde ficam os geradores de energia, e se espalhou rapidamente pela estação.

O sargento Roberto Lopes dos Santos e o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo morreram enquanto tentavam combater o incêndio. Outro militar ficou ferido sem gravidade. Os demais ocupantes foram transferidos para a base chilena Eduardo Frei.

A pesquisa científica na Antártida é necessária, mas sempre envolve riscos. O que poucas pessoas sabem é que um dos maiores perigos nas estações é o de incêndios.

O continente antártico possui a maior reserva de água doce do mundo, mas em estado sólido (neve e gelo), dificultando o combate ao fogo. Além disso, o clima no local é seco e com ventos de até 100 km/h, o que favorece a propagação das chamas.

Com a destruição das instalações, boa parte do material e equipamentos de pesquisas foi perdida. "O grau exato do que aconteceu ainda precisa ser objeto de perícia, mas a avaliação é de que realmente perdeu-se praticamente tudo", disse o ministro da Defesa, Celso Amorim. Segundo ele, a reconstrução deve levar dois anos.


Deserto de gelo
A Antártida (ou Antártica) é um dos menores continentes do mundo, com 14 milhões de quilômetros quadrados de superfície. A despeito disso, possui extensão superior a países como Brasil, China e Estados Unidos.

Localizado no Pólo Sul, o continente antártico é um imenso deserto de gelo, com exceção de algumas regiões montanhosas. É também o continente mais frio, seco e com as maiores altitudes e maior incidência de ventos no planeta.

Na Antártida foi registrada a temperatura mais baixa do mundo: -89,2 °C. Em média, a temperatura anual na costa é de -10 °C, e no interior, -40 °C. Os dias e as noites duram meses no verão e no inverno.

Em razão dessas condições adversas, não há habitantes. Apenas grupos de pesquisadores e militares ocupam bases polares, cuja população oscila entre mil no inverno a quatro mil no verão.


Tratado internacional
O incidente na estação Comandante Ferraz tem consequências científicas e políticas para o Brasil.

Os trabalhos dos cientistas na Antártida ajudam a entender os impactos ambientais da poluição provocada pelo homem no clima da Terra e na fauna marinha. Tudo o que acontece na Antártida tem reflexos no resto do planeta, e vice-versa. Foi naquele continente que surgiram descobertas importantes como o efeito estufa, o aumento da temperatura global e a elevação do nível dos oceanos.

Se, por um lado, a realização de pesquisas não depende da base que foi destruída – pois também são feitas em navios oceanográficos de apoio e acampamentos –, a estação, contudo, é vital para abrigar os cientistas durante o inverno antártico.

A presença brasileira na Antártida, garantida pela estação, é ainda essencial por questões políticas. O continente não tem dono e nenhum governo. Como não possui nativos e há divergências sobre quem o descobriu, vários países reivindicavam a posse, entre eles a Argentina, o Chile, a França e o Reino Unido.

Para resolver isso foi criado o Tratado da Antártida. O documento foi assinado em 1o de dezembro de 1959 por 12 países, incluindo as duas superpotências da época, os Estados Unidos e a ex-URSS. Por meio dele, as nações se comprometeram a suspender as reivindicações de posse para permitir a exploração científica e proibir qualquer tipo de operação militar no território.

Atualmente, cerca de 20 países possuem bases na Antártida, entre elas a brasileira, instalada em fevereiro de 1984. A manutenção do posto, desse modo, atende aos interesses do Brasil no continente e as diretrizes da comunidade internacional de conservação da neutralidade política, preservação ambiental e estímulo à cooperação científica.


Direto ao ponto
Um incêndio ocorrido na madrugada de 25 de fevereiro destruiu a Estação Antártica Comandante Ferraz, base científica administrada pela Marinha. A estação funcionava há 28 anos.

Dois militares brasileiros morreram tentando apagar o fogo: o sargento Roberto Lopes dos Santos e o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo. Atualmente, 59 pessoas, entre cientistas, militares e civis, trabalhavam no local.

Na estação eram realizadas pesquisas importantes sobre biodiversidade marinha e mudanças climáticas.

A Antártida (ou Antártica) é o continente mais frio, seco e com as maiores altitudes e mais ventos do planeta. Um tratado internacional impede que países reivindiquem a posse do continente e realizem operações militares no local. As bases mantidas por 20 países, entre eles o Brasil, fazem pesquisas em clima de cooperação.

Pink Floyd HD - Best Guitar Solo Of All Time

Sem mulheres não é possível fazer a Revolução

domingo, 4 de março de 2012

QUILOMBO RIO DO MACACO

NANA PARA UN NIÑO INDÍGENA - Ismael Serrano (Voz femenina: María Bozzini)



♪♪ ♫ Nana para un niño indígena

Duerme mi cielo,
mi niño eterno, dueño del mundo,
mi corazón.
Despertarás y habrá acabado la larga noche
y su terror.
Vendrá la luz y el amanecer posará en tus labios
la esperanza que sueñan los pueblos originarios.

Sueña Pichiche (*1),
con las praderas donde el manzano
ya floreció,
en esa tierra en que el huinca (*2) aprende
nuestros amores, los que olvidó.
Él allí comprenderá que tu gente quiera romper
las alambradas que cierran la ruta a Peumayen (*3).

Duerme, mi pequeño,
que en el país al que vas dormido
escriben la verdadera historia los vencidos
No temas despertarte,
que la luz que se cuela por el tamiz de tus sueños
alumbra esta noche y limpia el cielo del mundo.
Duérmete y que vuestro sueño custodie el futuro.

Duerme mi wawa (*4),
la Pachamama (*5) besa tu frente y en su interior
guarda su oro negro y volátil, para ofrecértelo a ti, mi amor.
Duerme que un sueño nos salvará de tanto olvido,
y espantará al águila que acecha al puma herido.

Dulce paal (*6),
duerme tranquilo, que aquí a la selva no llegarán
el monstruo con dientes de acero, rencor y escamas y su ley marcial,
que a la tarde llegó un mensajero con pasamontañas
diciendo que traerá música y flores por la mañana.
Ver tradução

NANA PARA UN NIÑO INDÍGENA - Ismael Serrano (Voz femenina: María Bozzini)
www.youtube.com
Autor e Intérprete: Ismael Serrano. Voz femenina añadida a la Versión Original de Ismael Serrano: María Isabel Bozzini. Edición de Imágenes: María Bozzini. (...

"Primeiro, lançou, com um linguajar popular, a possibilidade de ter um filho homossexual, menino muié. Em seguida, associada a essa possibilidade, propôs a inversão dos padrões de cores convencionalmente estabelecidos para os sexos. Seu propósito confronta de forma irreverente os modelos tradicionais de comportamento, largamente defendidos pelo discurso moral conservador da ditadura"

Sei bem...

Rubens Paiva, desaparecido desde 1971

Almir Sater '' Tocando em frente ''

O Muro fala.

sábado, 3 de março de 2012

NADA DO QUE FOI SERÁ...









Ao longo dos tempos a burguesia dona dos meios de produção com a utilização dos seus instrumentos de persuasão, a mídia, em especial a TV, conseguiu desconstruir símbolos de rebeldia da juventude, dos operários, movimentos sociais e até revolucionários.


Não é somente uma questão de pobreza econômica, mas sim, de cultura.
Exemplo interessante são garotos com corte de cabelo imitando o jogador da seleção brasileira Neymar. Nada contra o atleta. É um peão das multinacionais. Ele chegou ao absurdo de dizer que não é negro. Não sei como, mas é exemplo pra garotada. Exemplo do quê?

A camisa estampada com o Chê Guevara é outro exemplo. Qualquer um usa e nem sabe o que aquilo representa ou representou. A estampa do revolucionário argentino é a imagem mais difundida no mundo segundo pesquisas. E suas idéias?

O brinco na orelha esquerda era um ataque ao sistema. Hoje, qualquer idiota usa!

A calça Jeans virou “marca”. Tem marca que “acerta” até o corpo dos “consumidores”.

O Funk ritmo dos morros cariocas que primava pela denuncia das precariedades e perseguições que viviam e sofriam, hoje representa através da mídia uma associação a sexualidade precoce, drogas e a violência.

Como sair dessa?

Hasta Siempre Commandante-Buena Vista Social Club

Está eu ouvi lá em Cuba. Foi lindo! Ouvi na voz do Grupo Catê.

quinta-feira, 1 de março de 2012

VÁ PRA FIFA QUE O PARIU!!!

Texto de JC Teixeira Gomes, A terceira guerra, jornalista e membro da academia brasileira de letras da Bahia, publicado no jornal A Tarde de hoje, sábado, 11/2/2012, traz importante reflexão que resolvi compartilhar convosco um trecho da mesma. Segundo ele,

Não é possível admitir que o governo desconheça a indagação que milhões de brasileiros fazem, pelo país afora: se não há dinheiro para o essencial, como pode sobrar para a construção de tantos estádios de futebol, muitos dos quais tendo passado por reformas recentes, como o Maracanã? No Rio, além do Maracanã, pronto em 2007 para os jogos panamericanos, o governo levantou ainda o caríssimo estádio do Engenhão, tão ocioso que foi entregue a um clube para administrar. Outras perguntas pertinentes: como o poder público se dispõe em São Paulo a ajudar a construção do estádio do Corinthians para a copa, numa cidade dotada do excelente Morumbi? Por que implodir o velho estádio Fonte Nova, cuja arquibancada antiga nem terremoto derrubaria, toda ela, desde a fundação assentada num morro? A mesma pergunta percorre o Brasil inteiro, em cujas cidades principais faraônicos estádios estão sendo erguidos, para uns poucos jogos em poucos dias. Exigências da Fifa? Mas que obrigação tinha o Brasil de assumir esses gigantescos eventos esportivos e, pior ainda, em sucessão?

Falta dinheiro ao poder público? E que dizer do que está acontecendo no Rio e em São Paulo (não são exemplos isolados), onde juízes “receberam verbas entre 400 mil e 1,5 milhão (sic!) relativas a reajustes e auxílio moradia”, além de numerosos magistrados terem obtido “pagamentos antecipados, sem que constassem em seus contracheques”, segundo noticiou “O GLOBO”?

Enfim, ninguém desconhece neste país o que os governos despendem com assembleias, câmaras de vereadores, órgãos do judiciário, verbas orçamentárias, cartões de crédito, em suma, uma cornucópia sem fundo do dinheiro do contribuinte, que sustenta com folga a orgia do desperdício.

JC Teixeira Gomes nos traz outros elementos ocultados pela Rede Globo por seus repórteres e reportagens sobre a greve dos policiais e dos demais funcionários públicos, que deveriam ser precipitados no ostracismo da audiência, por mentir, ocultar a verdade, colaborar com o processo sistemático de marginalização dos movimentos sociais. Devemos tentar aglutinar os movimentos e representações sindicais para expormos toda essa mentirada oficial, orquestrada pelos poderes de uma burguesia insana que não está nem aí para o sofrimento da população brasileira e daqueles que servem a essa população, a despeito de serem tratados como trabalhadores de segunda classe. Devemos usar a informação em rede e discutir, canto a canto, boca a boca, esse processo de homicídio dos direitos de organização, representação, mobilização e luta dos trabalhadores brasileiros, que a Globo, junto aos governos, tenta exterminar.

Ah. Gostaria de solicitar encarecidamente ao PT: Desça desse seu muro ideológico completamente! Troque a denominação partidária! Tenha coragem de assumir sua condição de representante dos interesses capitalistas nacionais e internacionais!!! Deixe em paz os movimentos sociais e instituições sindicais, retirando deles os seus observadores e fingidos representantes de araque. O seu Brasil, PT, pode até estar crescendo, mas o nosso, o Brasil das classes populares e dos trabalhadores, o Brasil da educação, saúde e segurança públicas, está definhando. Vá com o seu Brasil para a Fifa que o pariu!!!

Joselito Manoel de Jesus, professor universitário do estado lastimável de coisas da Bahia.

Parabéns Rio de Janeiro

‎446 anos! Parabéns Rio de Janeiro! Apesar dos Moreiras, Beneditas, Garotinhos, florzinhas e Cabraus da vida, você continua lindo!