terça-feira, 26 de outubro de 2010
PSDB e DEM não elegem candidatos para a bancada negra no Congresso
PSDB e DEM não elegem candidatos para a bancada negra no Congresso
Por: Patrícia Santos Pereira, da Rede Brasil Atual
Publicado em 26/10/2010, 10:07
Última atualização às 10:07
São Paulo - Segundo resenha publicada no Congresso em Foco sobre o balanço das eleições legislativa de 3 de outubro, a maioria dos negros eleitos para o Senado e para a Câmara dos Deputados são do PT, PSB, PcdoB e Psol, entre outras legendas progressistas. O PSDB e o DEM não tiveram nenhum candidato negro eleito.
Na avaliação do diretor da ONG Educafro, frei David dos Santos, em entrevista por telefone à Rede Brasil Atual, não se trata de mera coincidência. "Os partidos de direita não investiram financeiramente em qualquer campanha de povo negro, todos os eleitos são de esquerda ou centro-esquerda. Os partidos que não amam o negro apenas o usam”, comenta.
RESUMO DO DEBATE
DILMA: O PT NÃO NEGA O CRIME. NEGA O CRIMINOSO. SERRA: SABENDO QUE OS POBRES NÃO ASSISTIAM O DEBATE FLERTOU ABERTAMENTE COM A DIREITA.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
O endividamento da União e a disputa presidencial
O primeiro turno das eleições presidenciais já se encerrou e nos encontramos em plena disputa do segundo turno, mais uma vez envolvendo os candidatos do PT e do PSDB.
Em 1994 e em 1998, esta disputa também se deu, porém FHC - o candidato dos tucanos à época - acabou por vencer as eleições já no primeiro turno. Em 2002 e em 2006, a decisão apenas se deu no segundo turno.
domingo, 24 de outubro de 2010
CARTILHA SOBRE BULLYING
Essa é prática corrente nas nossas escolas. Você precisa saber mais sobre Bullying. Leia a cartilha e divulgue.
Abraço
Pletsch
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Comunicado de Afastamento da Presidência Nacional do PSOL
Comunicado de Afastamento da Presidência Nacional do PSOL
1. Agradeço a solidariedade de muitos diante da minha derrota ao Senado (escrevo na primeira pessoa pois sei, como em outras guerras ao longo da história já foi dito "A vitória tem muitos pais e mães, a derrota é orfã!). Registro que enfrentei o mais sórdido conluio entre os que vivem nos esgotos do Palácio do Planalto - ostentando vulgarmente riquezas roubadas e poder - e a podridão criminosa da política alagoana. Sobre esse doloroso processo só me resta ostentar orgulhosamente as cicatrizes, os belos sinais sagrados dos que estiveram no campo de batalha sem conluio, sem covardia, sem rendição!
2. Comunico à Direção Nacional e Militância do PSOL a minha decisão de formalizar o que de fato já é uma realidade há meses, diante das alterações estatutárias promovidas pela maioria do DN me af astando das atribuições da Presidência. Como é de conhecimento de todas(os) fui eleita no II Congresso Nacional por uma Chapa Minoritária, composta majoritariamente pelo MES e MTL, em um momento da vida partidária extremamente tumultuado que mais parecia a velha e cruel opção metodológica das lutas internas pelo aparato diante dos escombros de miserabilidade e indigência da nossa Classe Trabalhadora. Daí em diante o aprofundamento da desprezível carnificina política foi ora transparente ora dissimulado mas absolutamente claro!
Assim sendo, em respeito à nossa Militância e aos muitos Dirigentes que tanto admiro e por total falta de identidade com as posições assumidas nos últimos meses pela maioria das Instâncias Nacionais ( culminando com o apoio a Candidatura de Dilma!) tenho clareza que melhor será para a organização e estruturação do Partido o meu afastamento e a minha permanência como Militante Fundadora do PSOL, sempre à disposi ão das nobres tarefas de organização das lutas do nosso querido povo brasileiro! Avante Camaradas!
Maceió, 19 de Outubro de 2010
Heloísa Helena
1. Agradeço a solidariedade de muitos diante da minha derrota ao Senado (escrevo na primeira pessoa pois sei, como em outras guerras ao longo da história já foi dito "A vitória tem muitos pais e mães, a derrota é orfã!). Registro que enfrentei o mais sórdido conluio entre os que vivem nos esgotos do Palácio do Planalto - ostentando vulgarmente riquezas roubadas e poder - e a podridão criminosa da política alagoana. Sobre esse doloroso processo só me resta ostentar orgulhosamente as cicatrizes, os belos sinais sagrados dos que estiveram no campo de batalha sem conluio, sem covardia, sem rendição!
2. Comunico à Direção Nacional e Militância do PSOL a minha decisão de formalizar o que de fato já é uma realidade há meses, diante das alterações estatutárias promovidas pela maioria do DN me af astando das atribuições da Presidência. Como é de conhecimento de todas(os) fui eleita no II Congresso Nacional por uma Chapa Minoritária, composta majoritariamente pelo MES e MTL, em um momento da vida partidária extremamente tumultuado que mais parecia a velha e cruel opção metodológica das lutas internas pelo aparato diante dos escombros de miserabilidade e indigência da nossa Classe Trabalhadora. Daí em diante o aprofundamento da desprezível carnificina política foi ora transparente ora dissimulado mas absolutamente claro!
Assim sendo, em respeito à nossa Militância e aos muitos Dirigentes que tanto admiro e por total falta de identidade com as posições assumidas nos últimos meses pela maioria das Instâncias Nacionais ( culminando com o apoio a Candidatura de Dilma!) tenho clareza que melhor será para a organização e estruturação do Partido o meu afastamento e a minha permanência como Militante Fundadora do PSOL, sempre à disposi ão das nobres tarefas de organização das lutas do nosso querido povo brasileiro! Avante Camaradas!
Maceió, 19 de Outubro de 2010
Heloísa Helena
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
QUEM PAGA OS PANFLETOS DO BISPO BERGONZINI CONTRA DILMA?
Saul Lebron
Dois milhões e 100 mil panfletos contra Dilma Rousseff, com falsa chancela da CNBB, estavam sendo rodados em uma gráfica em SP, descoberta pelo PT. Os responsáveis pela Pana Editora e Gráfica afirmam que o material --apenas um lote de um total de 20 milhões de panfletos que estão sendo rodados em SP com o mesmo conteúdo-- foi encomendado pelo bispo Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, da diocese de Guarulhos-SP.
sábado, 16 de outubro de 2010
SERRA NA MISSA NO CEARÁ, DEU O MAIOR BODE
A visita do candidato José Serra (PSDB) à cidade de Canindé, a cerca de 120 km de Fortaleza, acabou em confusão na tarde deste sábado (16). Depois de se reunir com alguns prefeitos e o senador Tasso Jereissati (PSDB), o tucano foi hostilizado por um grupo de militantes do PT.
PSICOLOGIA DE MASSA DO FASCISMO À BRASILEIRA
Enviado por luisnassif, qua, 13/10/2010 - 23:15
Há tempos alerto para a campanha de ódio que o pacto mídia-FHC estava plantando no jogo político brasileiro.
O momento é dos mais delicados. O país passa por profundos processos de transformação, com a entrada de milhões de pessoas no mercado de consumo e político. Pela primeira vez na história, abre-se espaço para um mercado de consumo de massa capaz de lançar o país na primeira divisão da economia mundial
Esses movimentos foram essenciais na construção de outras nações, mas sempre vieram acompanhados de tensões, conflitos, entre os que emergem buscando espaço, e os já estabelecidos impondo resistências.
Em outros países, essas tensões descambaram para guerras, como a da Secessão norte-americana, ou para movimentos totalitários, como o fascismo nos anos 20 na Europa.
Nos últimos anos, parecia que Lula completaria a travessia para o novo modelo reduzindo substancialmente os atritos. O reconhecimento do exterior ajudou a aplainar o pesado preconceito da classe média acuada. A estratégia política de juntar todas as peças – de multinacionais a pequenas empresas, do agronegócio à agricultura familiar, do mercado aos movimentos sociais – permitiu uma síntese admirável do novo país. O terrorismo midiático, levantando fantasmas com o MST, Bolívia, Venezuela, Cuba e outras bobagens, não passava de jogo de cena, no qual nem a própria mídia acreditava.
À falta de um projeto de país, esgotado o modelo no qual se escudou, FHC – seguido por seu discípulo José Serra – passou a apostar tudo na radicalização. Ajudou a referendar a idéia da república sindicalista, a espalhar rumores sobre tendências totalitárias de Lula, mesmo sabendo que tais temores eram infundados.
Em ambientes mais sérios do que nas entrevistas políticas aos jornais, o sociólogo FHC não endossava as afirmações irresponsáveis do político FHC.
Mas as sementes do ódio frutificaram. E agora explodem em sua plenitude, misturando a exploração dos preconceitos da classe média com o da religiosidade das classes mais simples de um candidato que, por muitos anos, parecia ser a encarnação do Brasil moderno e hoje representa o oportunismo mais deslavado da moderna história política brasileira.
O fascismo à brasileira
Se alguém pretende desenvolver alguma tese nova sobre a psicologia de massa do fascismo, no Brasil, aproveite. Nessas eleições, o clima que envolve algumas camadas da sociedade é o laboratório mais completo – e com acompanhamento online - de como é possível inculcar ódio, superstição e intolerância em classes sociais das mais variadas no Brasil urbano – supostamente o lado moderno da sociedade.
Dia desses, um pai relatou um caso de bullying com a filha, quando se declarou a favor de Dilma.
Em São Paulo esse clima está generalizado. Nos contatos com familiares, nesses feriados, recebi relatos de um sentimento difuso de ódio no ar como há muito tempo não se via, provavelmente nem na campanha do impeachment de Collor, talvez apenas em 1964, período em que amigos dedavam amigos e os piores sentimentos vinham à tona, da pequena cidade do interior à grande metrópole.
Agora, esse ódio não está poupando nenhum setor. É figadal, ostensivo, irracional, não se curvando a argumentos ou ponderações.
Minhas filhas menores freqüentam uma escola liberal, que estimula a tolerância em todos os níveis. Os relatos que me trazem é que qualquer opinião que não seja contra Dilma provoca o isolamento da colega. Outro pai de aluna do Vera Cruz me diz que as coleguinhas afirmam no recreio que Dilma é assassina.
Na empresa em que trabalha outra filha, toda a média gerência é furiosamente anti-Dilma. No primeiro turno, ela anunciou seu voto em Marina e foi cercada por colegas indignados. O mesmo ocorre no ambiente de trabalho de outra filha.
No domingo fui visitar uma tia na Vila Maria. O mesmo sentimento dos antidilmistas, virulento, agressivo, intimidador. Um amigo banqueiro ficou surpreso ao entrar no seu banco, na segunda, é captar as reações dos funcionários ao debate da Band.
A construção do ódio
Na base do ódio um trabalho da mídia de massa de martelar diariamente a história das duas caras, a guerrilha, o terrorismo, a ameaça de que sem Lula ela entregaria o país ao demonizado José Dirceu. Depois, o episódio da Erenice abrindo as comportas do que foi plantado.
Os desdobramentos são imprevisíveis e transcendem o processo eleitoral. A irresponsabilidade da mídia de massa e de um candidato de uma ambição sem limites conseguiu introjetar na sociedade brasileira uma intolerância que, em outros tempos, se resolvia com golpes de Estado. Agora, não, mas será um veneno violento que afetará o jogo político posterior, seja quem for o vencedor.
Que país sairá dessas eleições?, até desanima imaginar.
Mas demonstra cabalmente as dificuldades embutidas em qualquer espasmo de modernização brasileira, explica as raízes do subdesenvolvimento, a resistência história a qualquer processo de modernização. Não é a herança portuguesa. É a escassez de homens públicos de fôlego com responsabilidade institucional sobre o país. É a comprovação de porque o país sempre ficou para trás, abortou seus melhores momentos de modernização, apequenou-se nos momentos cruciais, cedendo a um vale-tudo sem projeto, uma guerra sem honra.
Seria interessante que o maior especialista da era da Internet, o espanhol Manuel Castells, em uma próxima vinda ao Brasil, convidado por seu amigo Fernando Henrique Cardoso, possa escapar da programação do Instituto FHC para entender um pouco melhor a irresponsabilidade, o egocentrismo absurdo que levou um ex-presidente a abrir mão da biografia por um último espasmo de poder. Sem se importar com o preço que o país poderia pagar.
O momento é dos mais delicados. O país passa por profundos processos de transformação, com a entrada de milhões de pessoas no mercado de consumo e político. Pela primeira vez na história, abre-se espaço para um mercado de consumo de massa capaz de lançar o país na primeira divisão da economia mundial
Esses movimentos foram essenciais na construção de outras nações, mas sempre vieram acompanhados de tensões, conflitos, entre os que emergem buscando espaço, e os já estabelecidos impondo resistências.
Em outros países, essas tensões descambaram para guerras, como a da Secessão norte-americana, ou para movimentos totalitários, como o fascismo nos anos 20 na Europa.
Nos últimos anos, parecia que Lula completaria a travessia para o novo modelo reduzindo substancialmente os atritos. O reconhecimento do exterior ajudou a aplainar o pesado preconceito da classe média acuada. A estratégia política de juntar todas as peças – de multinacionais a pequenas empresas, do agronegócio à agricultura familiar, do mercado aos movimentos sociais – permitiu uma síntese admirável do novo país. O terrorismo midiático, levantando fantasmas com o MST, Bolívia, Venezuela, Cuba e outras bobagens, não passava de jogo de cena, no qual nem a própria mídia acreditava.
À falta de um projeto de país, esgotado o modelo no qual se escudou, FHC – seguido por seu discípulo José Serra – passou a apostar tudo na radicalização. Ajudou a referendar a idéia da república sindicalista, a espalhar rumores sobre tendências totalitárias de Lula, mesmo sabendo que tais temores eram infundados.
Em ambientes mais sérios do que nas entrevistas políticas aos jornais, o sociólogo FHC não endossava as afirmações irresponsáveis do político FHC.
Mas as sementes do ódio frutificaram. E agora explodem em sua plenitude, misturando a exploração dos preconceitos da classe média com o da religiosidade das classes mais simples de um candidato que, por muitos anos, parecia ser a encarnação do Brasil moderno e hoje representa o oportunismo mais deslavado da moderna história política brasileira.
O fascismo à brasileira
Se alguém pretende desenvolver alguma tese nova sobre a psicologia de massa do fascismo, no Brasil, aproveite. Nessas eleições, o clima que envolve algumas camadas da sociedade é o laboratório mais completo – e com acompanhamento online - de como é possível inculcar ódio, superstição e intolerância em classes sociais das mais variadas no Brasil urbano – supostamente o lado moderno da sociedade.
Dia desses, um pai relatou um caso de bullying com a filha, quando se declarou a favor de Dilma.
Em São Paulo esse clima está generalizado. Nos contatos com familiares, nesses feriados, recebi relatos de um sentimento difuso de ódio no ar como há muito tempo não se via, provavelmente nem na campanha do impeachment de Collor, talvez apenas em 1964, período em que amigos dedavam amigos e os piores sentimentos vinham à tona, da pequena cidade do interior à grande metrópole.
Agora, esse ódio não está poupando nenhum setor. É figadal, ostensivo, irracional, não se curvando a argumentos ou ponderações.
Minhas filhas menores freqüentam uma escola liberal, que estimula a tolerância em todos os níveis. Os relatos que me trazem é que qualquer opinião que não seja contra Dilma provoca o isolamento da colega. Outro pai de aluna do Vera Cruz me diz que as coleguinhas afirmam no recreio que Dilma é assassina.
Na empresa em que trabalha outra filha, toda a média gerência é furiosamente anti-Dilma. No primeiro turno, ela anunciou seu voto em Marina e foi cercada por colegas indignados. O mesmo ocorre no ambiente de trabalho de outra filha.
No domingo fui visitar uma tia na Vila Maria. O mesmo sentimento dos antidilmistas, virulento, agressivo, intimidador. Um amigo banqueiro ficou surpreso ao entrar no seu banco, na segunda, é captar as reações dos funcionários ao debate da Band.
A construção do ódio
Na base do ódio um trabalho da mídia de massa de martelar diariamente a história das duas caras, a guerrilha, o terrorismo, a ameaça de que sem Lula ela entregaria o país ao demonizado José Dirceu. Depois, o episódio da Erenice abrindo as comportas do que foi plantado.
Os desdobramentos são imprevisíveis e transcendem o processo eleitoral. A irresponsabilidade da mídia de massa e de um candidato de uma ambição sem limites conseguiu introjetar na sociedade brasileira uma intolerância que, em outros tempos, se resolvia com golpes de Estado. Agora, não, mas será um veneno violento que afetará o jogo político posterior, seja quem for o vencedor.
Que país sairá dessas eleições?, até desanima imaginar.
Mas demonstra cabalmente as dificuldades embutidas em qualquer espasmo de modernização brasileira, explica as raízes do subdesenvolvimento, a resistência história a qualquer processo de modernização. Não é a herança portuguesa. É a escassez de homens públicos de fôlego com responsabilidade institucional sobre o país. É a comprovação de porque o país sempre ficou para trás, abortou seus melhores momentos de modernização, apequenou-se nos momentos cruciais, cedendo a um vale-tudo sem projeto, uma guerra sem honra.
Seria interessante que o maior especialista da era da Internet, o espanhol Manuel Castells, em uma próxima vinda ao Brasil, convidado por seu amigo Fernando Henrique Cardoso, possa escapar da programação do Instituto FHC para entender um pouco melhor a irresponsabilidade, o egocentrismo absurdo que levou um ex-presidente a abrir mão da biografia por um último espasmo de poder. Sem se importar com o preço que o país poderia pagar.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
EU APOIO A PEC 122
ENTENDA A LEI
Nos últimos 30 anos, o Movimento LGBT Brasileiro vem concentrando esforços para promover a cidadania, combater a discriminação e estimular a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
A partir de pesquisas que revelaram dados alarmantes da homofobia no Brasil, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), juntamente com mais de 200 organizações afiliadas, espalhadas por todo o país, desenvolveram o Projeto de Lei 5003/2001, que mais tarde veio se tornar o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que propõe a criminalização da homofobia.
Brasil é o novo teatro de operações da Guerra de 4ª Geração
Pedro Ayres
Jornalista
Jornalista
O presente post está diretamente vinculado ao que aconteceu e acontece na campanha eleitoral brasileira. Como se não bastassem as mentiras, as aleivosias, as calúnias e as difamações desqualificadoras por parte da grande mídia contra aqueles que ela tipifica como inimigos, a Internet, segundo a prática criada e aperfeiçoada com as "revoluções das cores", do "soft power" ou do "smart power", vem sendo um dos teatros de operações para mais esta batalha da Guerra de 4ª Geração que o imperialismo desenvolve contra os países que ousam recusar o seu domínio espoliativo.
São milhares de emails divulgando tudo aquilo que o sadismo político e moral da direita é capaz de criar. Um trabalho tão bem cuidado em termos de crueldade que seria capaz de chocar Mengele, Eichmann, Kurt Kraut, Franz Stangl ou Kurt Franz, tal o requinte de maldade e falta de qualquer tipo de sentimento que se possa chamar de ético ou de humanidade. É o crime novamente levado às culminâncias de um extermínio completo. Se com aqueles outros criminosos havia a preocupação com o fim físico dos seres humanos por eles presos e torturados, para os criminosos desta Guerra de 4ª Geração, o que importa é o extermínio moral de seus inimigos e a subjugação dos povos através do terror, do pânico e do medo.
Não há nenhum trégua, até porque com a conivência e a cumplicidade aética de representantes das mais variadas religiões e de organismos como o Instituto Millenium - criado especialmente para atuar na presente eleição -, a Prelazia Opus Dei e a fascista Tradição, Família e Propriedade -TFP, os ataques adquirem extrema virulência e ódio. Um ódio que até provocou uma pequena vítima inocente (http://mariafro.com.br/wordpress/?p=20009) e que tem a finalidade de permitir o retorno de um poder neoliberal fascista, farisáico e perdulário com a coisa pública como foram os governos de Collor de Mello, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso.
Este post tenta mostrar algumas das táticas e ações que essa direita pratica em todo o mundo, principalmente na América Latina.
Guerra de Quarta Geração:
Cuidado, seu cérebro está a ser bombardeado
por Manuel Freytas
A Quarta Guerra Mundial já começou. Enquanto V. descansa, enquanto V. consome, enquanto V. goza dos espectáculos que lhe oferece o sistema, um exército invisível está a se apoderar de sua mente, de sua conduta e de suas emoções. Sua vontade está a ser tomada por forças de ocupação invisíveis, sem que V. suspeite nada. As batalhas já não se desenvolvem em espaços longínquos, senão em sua própria cabeça. Já não se trata de uma guerra por conquista de territórios, senão de uma guerra por conquista de cérebros, onde V. é o alvo principal. O objetivo já não é matar, senão controlar. As balas já não apontam para o seu corpo, senão às suas contradições e vulnerabilidades psicológicas. Sua conduta está a ser checada, monitorada, e controlada por experts do ramo. Sua mente e sua psicologia estão sendo submetidas a extremas operações de Guerra de Quarta Geração. Uma guerra sem fronts, nem retaguardas, uma guerra sem tanques, nem fuzis, onde V. é ao mesmo tempo, a vítima e o vitimário.
A Quarta Guerra Mundial já começou. Enquanto V. descansa, enquanto V. consome, enquanto V. goza dos espectáculos que lhe oferece o sistema, um exército invisível está a se apoderar de sua mente, de sua conduta e de suas emoções. Sua vontade está a ser tomada por forças de ocupação invisíveis, sem que V. suspeite nada. As batalhas já não se desenvolvem em espaços longínquos, senão em sua própria cabeça. Já não se trata de uma guerra por conquista de territórios, senão de uma guerra por conquista de cérebros, onde V. é o alvo principal. O objetivo já não é matar, senão controlar. As balas já não apontam para o seu corpo, senão às suas contradições e vulnerabilidades psicológicas. Sua conduta está a ser checada, monitorada, e controlada por experts do ramo. Sua mente e sua psicologia estão sendo submetidas a extremas operações de Guerra de Quarta Geração. Uma guerra sem fronts, nem retaguardas, uma guerra sem tanques, nem fuzis, onde V. é ao mesmo tempo, a vítima e o vitimário.
Guerra Psicológica (ou Guerra Sem Fuzis)
Na definição conceitual do momento, a coluna vertebral da Guerra de Quarta Geração se enquadra dentro do conceito de guerra psicológica", ou "guerra sem fuzis", que foi utilizado, pela primeira vez, nos manuais de estratégia militar da década do setenta.
Em sua definição técnica, "Guerra Psicológica", ou "Guerra sem Fuzis", é o emprego planificado da propaganda e da ação psicológica orientadas a direcionar condutas, na busca de objetivos de controle social, político ou militar, sem recorrer ao uso das armas.
Os exércitos militares, são substituídos por grupos operativos descentralizados especialistas em insurgência e contrainsurgência, e por experts em comunicação e psicologia de massas.
O desenvolvimento tecnológico e informático da era das comunicações, a globalização da mensagem e a capacidade para influir na opinião pública mundial, converterão essas operações de ação psicológica mediática na arma estratégica dominante da 4GW.
Como na guerra militar, um plano de guerra psicológica está destinado a aniquilar, controlar ou assimilar o inimigo. A guerra militar e suas técnicas se revalorizan dentro dos métodos científicos de controle social, e convertem-se em uma eficiente estratégia de domínio sem o uso das armas. À diferença da Guerra Convencional, a Guerra de Quarta Geração não se desenvolve em teatros de operações visíveis.
Não há frentes de batalha com elementos materiais: a guerra desenvolve-se em palcos combinados, sem ordem aparente e sem linhas visíveis de combate, os novos soldados não usam uniforme e se mimetizan com os civis. Já não existem os elementos da ação militar clássica: grandes unidades de combate (tanques, aviões, soldados, frentes, linhas de comunicação, retaguarda, etc).
As bases de planejamento militar são substituídas por pequenos centros de comando e planejamento clandestinos, desde onde se desenham as modernas operações táticas e estratégicas.
As grandes batalhas são substituídas por pequenos conflitos localizados, com violência social extrema, e sem ordem aparente de continuidade.
As grandes forças militares são substituídas por pequenos grupos operativos (Unidades de Guerra Psicológica) dotados de grande mobilidade e de tecnologia de última geração, cuja função é destruir vínculos sociais e políticos mediante operações de guerra psicológica, criando cisões e divisões.
As unidades de Guerra Psicológica são complementadas por Grupos Operativos, infiltrados na população civil com a missão de detonar fatos de violência e conflitos sociais.
As táticas e estratégias militares, são substituídas por táticas e estratégias de controle social, mediante a manipulação informativa e a ação psicológica orientada a direcionar conduta social em massa.
Os alvos já não são físicos (como na ordem militar tradicional) senão psicológicos e sociais. O objetivo já não aponta à destruição de elementos materiais (bases militares, soldados, infra-estruturas civis, etc), senão ao controle do cérebro humano.
As grandes unidades militares (barcos, aviões, tanques, submarinos, etc) são substituídas por um grande aparato mediático composto pelas grandes redações e estúdios de rádio e televisão.
O bombardeio militar é substituído pelo bombardeio midiático: mensagens, símbolos, slogans e imagens substituem as bombas, mísseis e projéteis do campo militar.
O objetivo estratégico já não é a posse e o controle das áreas físicas (populações, territórios, etc) senão a apropriação e controle da conduta social em massa.
As unidades táticas de combate (operadores da guerra psicológica) já não disparam balas senão mensagens direcionadas a conseguir um objetivo de controle e manipulação de conduta social em massa.
Os tanques, fuzis e aviões são substituídos pelos meios de comunicação (os exércitos de quarta geração) e as operações psicológicas constituem-se na arma estratégica e operacional dominante.
Na definição conceitual do momento, a coluna vertebral da Guerra de Quarta Geração se enquadra dentro do conceito de guerra psicológica", ou "guerra sem fuzis", que foi utilizado, pela primeira vez, nos manuais de estratégia militar da década do setenta.
Em sua definição técnica, "Guerra Psicológica", ou "Guerra sem Fuzis", é o emprego planificado da propaganda e da ação psicológica orientadas a direcionar condutas, na busca de objetivos de controle social, político ou militar, sem recorrer ao uso das armas.
Os exércitos militares, são substituídos por grupos operativos descentralizados especialistas em insurgência e contrainsurgência, e por experts em comunicação e psicologia de massas.
O desenvolvimento tecnológico e informático da era das comunicações, a globalização da mensagem e a capacidade para influir na opinião pública mundial, converterão essas operações de ação psicológica mediática na arma estratégica dominante da 4GW.
Como na guerra militar, um plano de guerra psicológica está destinado a aniquilar, controlar ou assimilar o inimigo. A guerra militar e suas técnicas se revalorizan dentro dos métodos científicos de controle social, e convertem-se em uma eficiente estratégia de domínio sem o uso das armas. À diferença da Guerra Convencional, a Guerra de Quarta Geração não se desenvolve em teatros de operações visíveis.
Não há frentes de batalha com elementos materiais: a guerra desenvolve-se em palcos combinados, sem ordem aparente e sem linhas visíveis de combate, os novos soldados não usam uniforme e se mimetizan com os civis. Já não existem os elementos da ação militar clássica: grandes unidades de combate (tanques, aviões, soldados, frentes, linhas de comunicação, retaguarda, etc).
As bases de planejamento militar são substituídas por pequenos centros de comando e planejamento clandestinos, desde onde se desenham as modernas operações táticas e estratégicas.
As grandes batalhas são substituídas por pequenos conflitos localizados, com violência social extrema, e sem ordem aparente de continuidade.
As grandes forças militares são substituídas por pequenos grupos operativos (Unidades de Guerra Psicológica) dotados de grande mobilidade e de tecnologia de última geração, cuja função é destruir vínculos sociais e políticos mediante operações de guerra psicológica, criando cisões e divisões.
As unidades de Guerra Psicológica são complementadas por Grupos Operativos, infiltrados na população civil com a missão de detonar fatos de violência e conflitos sociais.
As táticas e estratégias militares, são substituídas por táticas e estratégias de controle social, mediante a manipulação informativa e a ação psicológica orientada a direcionar conduta social em massa.
Os alvos já não são físicos (como na ordem militar tradicional) senão psicológicos e sociais. O objetivo já não aponta à destruição de elementos materiais (bases militares, soldados, infra-estruturas civis, etc), senão ao controle do cérebro humano.
As grandes unidades militares (barcos, aviões, tanques, submarinos, etc) são substituídas por um grande aparato mediático composto pelas grandes redações e estúdios de rádio e televisão.
O bombardeio militar é substituído pelo bombardeio midiático: mensagens, símbolos, slogans e imagens substituem as bombas, mísseis e projéteis do campo militar.
O objetivo estratégico já não é a posse e o controle das áreas físicas (populações, territórios, etc) senão a apropriação e controle da conduta social em massa.
As unidades táticas de combate (operadores da guerra psicológica) já não disparam balas senão mensagens direcionadas a conseguir um objetivo de controle e manipulação de conduta social em massa.
Os tanques, fuzis e aviões são substituídos pelos meios de comunicação (os exércitos de quarta geração) e as operações psicológicas constituem-se na arma estratégica e operacional dominante.
O alvo
Na Guerra sem Fuzis, a Guerra de Quarta Geração (também chamada Guerra Assimétrica), o campo de batalha já não está no exterior, senão dentro de sua cabeça.
As operações já não se travam a partir da colonização militar para controlar um território, senão a partir da colonização mental para controlar uma sociedade.
Os soldados da 4GW já não são militares, senão experientes comunicadores em estimular a insurgência ou a contrainsurgência, que substituem as operações militares pelas operações psicológicas.
As balas militares são substituídas por mensagens, símbolos e slogans midiáticos que não destroem seu corpo, mas que anulam a sua capacidade cerebral de decidir por você mesmo.
Os bombardeios midiáticos com tais mensagens estão destinados a destruir o pensamento reflexivo ( informação, processamento e síntese) e a substituir por uma sucessão de imagens sem resolução de tempo e espaço (alienação controlada) .
Os bombardeios midiáticos não operam sobre sua inteligência, senão sobre sua psicologia: não manipulam sua consciência, senão seus desejos e temores inconcientes.
Todos os dias, durante as 24 horas, há um exército invisível que aponta para a sua cabeça: não utiliza tanques, aviões nem submarinos, mas informação direcionada e manipulada por meio de imagens e manchetes.
Os guerreiros psicológicos não querem que você pense sobre a informação recebida, mas que você consuma as notícias, títulos, imagens, que excitam seus sentidos e sua curiosidade, sem conexão entre si.
Seu cérebro está submetido à lógica de Maquiavel: "divide e reinarás": Quando sua mente se fragmenta em manchetes desligadas entre si, deixa de analisar (o quê, porquê e para quê de cada informação) e se converte em consumista de ordens psicológicas direcionadas através dessas mensagens.
As manchetes, títulos e as imagens são os mísseis de última geração que as grandes correntes midiáticas disparam com demolidora precisão sobre seu cérebro, convertido em teatro de operações da Guerra de Quarta Geração.
Quando V. consome títulos com "Bin Laden", "Al Qaeda", "terrorismo muçulmano": sua mente está consumindo mensagens de medo associadas com "terrorismo", e seu cérebro está a servir como teatro de operações para a "Guerra Contraterrorista", lançada para controlar as sociedades em escala global.
QuandoV. consome imprensa internacional ou nacional sem analisar os quê e os para quê dessas informações e os interesses do imperialismo que se movem por trás da cada notícia ou informação jornalística,V. está consumindo e sendo palco da Guerra de Quarta Geração.
Na Guerra sem Fuzis, a Guerra de Quarta Geração (também chamada Guerra Assimétrica), o campo de batalha já não está no exterior, senão dentro de sua cabeça.
As operações já não se travam a partir da colonização militar para controlar um território, senão a partir da colonização mental para controlar uma sociedade.
Os soldados da 4GW já não são militares, senão experientes comunicadores em estimular a insurgência ou a contrainsurgência, que substituem as operações militares pelas operações psicológicas.
As balas militares são substituídas por mensagens, símbolos e slogans midiáticos que não destroem seu corpo, mas que anulam a sua capacidade cerebral de decidir por você mesmo.
Os bombardeios midiáticos com tais mensagens estão destinados a destruir o pensamento reflexivo ( informação, processamento e síntese) e a substituir por uma sucessão de imagens sem resolução de tempo e espaço (alienação controlada) .
Os bombardeios midiáticos não operam sobre sua inteligência, senão sobre sua psicologia: não manipulam sua consciência, senão seus desejos e temores inconcientes.
Todos os dias, durante as 24 horas, há um exército invisível que aponta para a sua cabeça: não utiliza tanques, aviões nem submarinos, mas informação direcionada e manipulada por meio de imagens e manchetes.
Os guerreiros psicológicos não querem que você pense sobre a informação recebida, mas que você consuma as notícias, títulos, imagens, que excitam seus sentidos e sua curiosidade, sem conexão entre si.
Seu cérebro está submetido à lógica de Maquiavel: "divide e reinarás": Quando sua mente se fragmenta em manchetes desligadas entre si, deixa de analisar (o quê, porquê e para quê de cada informação) e se converte em consumista de ordens psicológicas direcionadas através dessas mensagens.
As manchetes, títulos e as imagens são os mísseis de última geração que as grandes correntes midiáticas disparam com demolidora precisão sobre seu cérebro, convertido em teatro de operações da Guerra de Quarta Geração.
Quando V. consome títulos com "Bin Laden", "Al Qaeda", "terrorismo muçulmano": sua mente está consumindo mensagens de medo associadas com "terrorismo", e seu cérebro está a servir como teatro de operações para a "Guerra Contraterrorista", lançada para controlar as sociedades em escala global.
QuandoV. consome imprensa internacional ou nacional sem analisar os quê e os para quê dessas informações e os interesses do imperialismo que se movem por trás da cada notícia ou informação jornalística,V. está consumindo e sendo palco da Guerra de Quarta Geração.
domingo, 10 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
Primeira pesquisa para o segundo
Primeira pesquisa para o segundo turno
INSTITUTO DATAFOLHA QUE SAI AMANHÃ Dilma, 48%; Serra, 41%
INSTITUTO DATAFOLHA QUE SAI AMANHÃ Dilma, 48%; Serra, 41%
Êeeeeeeeeeeeeeeeee
O Segundo Turno das eleições não pode ter como fundo de discussão se fulano acredita ou não em DEUS ou se é favor ou contra o ABORTO. É preciso discutir o Projeto para o Brasil!
Tristeza senti ao saber que Luciana Genro do PSOL gaúcho não se reelegeu mesmo com 130 mil votos.
A vitória de Randolfe pelo PSOL do Amapá está muito estranha. Como pode o partido fazer mais de duzentos mil votos para o senado e três mil votos para deputado federal? Alguém explica?
Nesta eleição elegi apenas o meu federal Chico Alencar. Aliás escolhido o melhor deputado do país. Foi tão bem votado que elegeu ainda Jean Wyllys. Beleza pura.
Gostei da vitória do Marcelo Freixo. Baita deputado. Foi o segundo mais votado do Rio.
O PSOL também elegeu a sindicalista Janira Rocha a deputada estadual. A força na Alerj com apenas dois deputados contrários a Cabral é pouco, mas ajuda.
A frase do Lula sobre a polícia bater em quem precisa, é de um fanfarrão de primeira qualidade.
Gostei de ver fora do parlamento gente do naipe de Picciane.
Triste por ver o povo votar em Crivella. Aquele mesmo, sobrinho do Edir Macedo.
Galera, agora também estou no twitter http://twitter.com/CARLOSPLETSCH
Tristeza senti ao saber que Luciana Genro do PSOL gaúcho não se reelegeu mesmo com 130 mil votos.
A vitória de Randolfe pelo PSOL do Amapá está muito estranha. Como pode o partido fazer mais de duzentos mil votos para o senado e três mil votos para deputado federal? Alguém explica?
Nesta eleição elegi apenas o meu federal Chico Alencar. Aliás escolhido o melhor deputado do país. Foi tão bem votado que elegeu ainda Jean Wyllys. Beleza pura.
Gostei da vitória do Marcelo Freixo. Baita deputado. Foi o segundo mais votado do Rio.
O PSOL também elegeu a sindicalista Janira Rocha a deputada estadual. A força na Alerj com apenas dois deputados contrários a Cabral é pouco, mas ajuda.
A frase do Lula sobre a polícia bater em quem precisa, é de um fanfarrão de primeira qualidade.
Gostei de ver fora do parlamento gente do naipe de Picciane.
Triste por ver o povo votar em Crivella. Aquele mesmo, sobrinho do Edir Macedo.
Galera, agora também estou no twitter http://twitter.com/CARLOSPLETSCH
A EDUCAÇÃO DE JOSÉ SERRA!
... E A EDUCAÇÃO PAULISTA
SEGREGAÇÃO DA CATEGORIA
O governo Serra dividiu os professores em categorias com letras sugestivas como O de otário, L de lixo, F de f*****, etc, como se fôssemos gado marcado a ferro quente nas costas com as iniciais do dono.O intuito disso é muito simples: segregar a categoria, jogando professores uns contra os outros, numa clara tentativa de enfraquecer a categoria, facilitando a aplicabilidade dos desmandos do governo tucano.A verdade, no entanto, é uma só. Somos todos professores, e temos – ou deveríamos ter pela lógica mais pueril – os mesmos direitos. Na prática, porém, não é o que acontece depois da invenção das malfadadas “letrinhas”. Cada categoria de professores é totalmente diferente da outra.
A DUZENTENA
Os professores da categoria O, por alguma razão ilógica que ainda estamos tentando compreender, após término de contrato terão que ficar 200 dias afastados das salas de aula. Isto significa que, se um professor está cobrindo uma licença de três meses, após esse período cessa o contrato e ele precisa ficar 200 dias em casa.As perguntas óbvias que surgem imediatamente são: Acaso deixaremos de precisar trabalhar durante 200 dias? Nossos filhos deixarão de comer durante 200 dias? Sob quais argumentos o governo aprovou uma lei tão absurda e sem sentido?O que parece é que a lei é um desestímulo a que os professores participem das atribuições de aula, e cubram licenças como professores eventuais, o que acontece muito.
Isso porque um professor contratado exige que se recolha INSS, que se pague horas de HTPC, dentre outros benefícios que o eventual não tem.
MATERIAIS DE PÉSSIMA QUALIDADE
Há alguns anos o governo tucano de São Paulo vem enviando às escolas revistas com aulas já prontas – tirando toda a autonomia e liberdade do professor. Tais revistas são de péssima qualidade, apresentando erros grotescos, propondo exercícios patéticos que pouco ou nada contribuem para o avanço dos alunos.
SARESP NÃO MOSTRA A REALIDADE DOS ALUNOS PAULISTAS
Os índices do IDESP – que somam índice de aprovação de alunos e desempenho na prova do SARESP – estão longe de revelar a realidade das salas de aula no estado de São Paulo. A verdade é que, com a progressão continuada, isto é, a obrigatoriedade de aprovar um aluno de um ano a outro, a menos que este exceda o número de faltas permitidas, é muito fácil manter um índice alto de aprovação de alunos, sem que isso signifique necessariamente que eles possuem as competências e habilidades que deveriam possuir.Ademais nos resultados do SARESP o que vemos são textos asquerosos que tentam intensificar avanços pequenos, e minimizar atrasos significativos. Ademais o governo tem o mau hábito de atribuir a suas políticas educacionais os méritos dos avanços dos alunos, e lançar apenas ao professor a responsabilidade pelos regressos.
SALAS LOTADAS
Há um grande número de alunos por sala de aula, o que dificulta o trabalho dos professores, fazendo com que o ensino não tenha a mesma qualidade que poderia ter caso o número de alunos fosse reduzido.Além disso o governo prometeu que colocaria dois professores por sala na primeira série do Ensino Fundamental I, e isso não é o que temos visto. Ao contrário, o que vemos são PEBs I com 40 crianças de cinco e seis anos sem que haja o prometido professor auxiliar..e não pense que é só nas PEBs I que encontramos esses numeros absurdos de alunos não!!!PROVÃO DOS ACTs
Está claro que o governo pretende com o provão dos ACTs passar a idéia ilusória de que os supostos “professores incompetentes” serão afastados das salas de aula, o que seria um avanço na educação, uma inovação desse governo. Isto porém não passa de mais uma medida para fazer com que o povo acredite que a educação está melhorando graças ao governo Serra. Também é um meio de jogar a responsabilidade pela falência da educação sobre as costas dos professores, classificando-os como incompetentes, para não assumir a parcela farta de culpa do governo tucano que sucateou o ensino.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO E VALE-TRANSPORTE
Quanto a essa parte não é preciso dizer muita coisa. Não é à toa que os colegas apelidaram o vale-refeição de “vale-coxinha” (R$4,00). Quem consegue receber o “benefício” sabe que ele é tão vergonhoso quanto o nosso salário. E ai dar mais aulas ou ultrapassar o "limite" de salário para receber o vale-coxinha ou ficar com o vale-coxinha e dar menos aulas? Dificil escolher entre as duas mixarias!!!!
PROPAGANDA ENGANOSA
O governador José Serra, com claros interesses eleitoreiros, tem veiculado propagandas na mídia que mostram uma realidade falseada da educação paulista. Nessas propagandas o salário dos professores é ótimo, a educação avança vertiginosamente, etc.Na prática qualquer professor sabe que isso não é verdade.
SALÁRIOS MISERÁVEIS
Frequentemente somos acusados pela mídia golpista a serviço do PSDB de mercenários, simplesmente porque lutamos pór salários dignos. Parece que a imagem que se tem do professor é a mesma do “voluntariado”.Nós professores temos famílias para sustentar, temos contas a pagar, dedicamo-nos não somente dentro da escola, mas também em nossas casas, já que é no lar que nos atualizamos, corrigimos trabalhos, planejamos aulas.
O salário base de um professor hoje não chega a R$ 950,00, o que é muito pouco para um trabalho que exige de nós muito tempo.
FALTA DE CONCURSOS PÚBLICOS PARA EFETIVAÇÃO
Vem do período da ditadura militar essa insistência em manter professores temporários na rede. Hoje esses professores são parte significativa de todo o efetivo da categoria. O número de temporários ultrapassa os 80.000 professores.Isso gera algumas dificuldades na hora de aposentar-se, e não dá acesso a alguns benefícios que o efetivo tem.É verdade que agora – em ano de eleição – o governo realizará um concurso público para efetivação de professores.No entanto, o número de vagas é ridículo, pouco mais de 10.000. Precisamos de muito mais vagas para substituir todos os temporários da rede, então só pensando um pouquinho...já sabem de quem serão as vagas..tempo de serviço não conta?
PROFESSORES NÃO FORMADOS ATUAM NA REDEO governo, que vez ou outra coloca professores de “reforço”, como está acontecendo com os educadores da disciplina de matemática, e que quer demonstrar tanto rigor na contratação de professores com provas eliminatórias, na verdade permite que alunos de faculdade – ainda não formados – bacharéis e tecnólogos – que não passaram em sua graduação por disciplinas relacionadas à prática pedagógica, lecionem tranqüilamente na rede pública.Preste muita atenção em quem você vai votar.
A mídia e o governo estão tentando jogar a sociedade contra os professores, ao mesmo tempo que tentam abafar as reais dimensões da greve para que a imagem do “candidato das elites” não saia arranhada e atrapalhe suas pretensões políticas.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
NOITE COM SOL
Vitória do Ideal |
Dizia-se que éramos pequenos, frágeis, por demais idealistas. E que éramos muito românticos, sem os pés no chão. Dizia-se que era preciso aderir aos "esquemas", e infestar as ruas de placas, para garantir vitória possível. Dizia-se que a utopia estava morta, e que era imperioso se adequar ao sistema para fazer qualquer coisa. Mas, no Rio de Janeiro, no dia 3 de outubro, 240.724 pessoas disseram que não era bem assim. Foi a campanha mais bonita que a cidade bela presenciou, nos últimos anos. Agora, só nos cabe agradecer a você. Sua participação, por menor que tenha sido, foi decisiva. Não foi um resultado qualquer. Foi a vitória dos que não empastelam a cidade, visando os votos fáceis, despolitizados. Foi a vitória dos que se empenharam, nas ruas, sem ganhar um único centavo, dia após dia, pelo que acreditavam. A vitória da campanha alegre, pedagógica, e da conversa ao pé do ouvido com o eleitor. A vitória do voto rebelde, dos que clamam por mudança, ética e justiça social. A vitória daqueles que não se submetem à pequena política, e que utilizam, como matéria prima de seu programa, seus sonhos mais nobres. Tivemos, é bom lembrar, um homem generoso à nossa frente. Jovem há 80 anos, Plínio Sampaio fez uma campanha brilhante, priorizando levar ao povo as grandes questões nacionais sob um prisma nunca antes visto em campanhas à presidência. Plínio ajudou a construir a imagem do PSOL como um partido diferente e necessário, que respeita fronteiras éticas e ideológicas, ao contrário de tantos que só têm o socialismo no nome. Jefferson Moura, nosso "governador", cumpriu o papel com a mesma integridade. Levou o discurso incômodo dos justos a todo o Estado. Com seu jeito cordial, representou a divergência, o clamor por mudança. Milton "outros 500" Temer - mais de 500 mil votos! - foi tão grande que fez muita gente suar para escolher o segundo senador. Sobre Marcelo Freixo, basta dizer que multiplicou seus votos de 2006 por 14! Em seu segundo mandato na Alerj, já é um quadro reconhecido nacionalmente. Os vermes que querem matá-lo enfrentam agora uma blindagem de 177.253 votos! Entretanto, os grandes personagens dessa comovente história, os mais imprescindíveis, foram os militantes do PSOL. Com a camisa "não recebo um real, estou na rua por ideal", enfeitaram as ruas com alegria. Através deles, uma campanha sem recursos ganhou milhares de corações. O maravilhoso desempenho do PSOL no Rio deveu-se, também, a uma militância generosa, na sua maioria jovem, que não perde a mania de apostar em outro mundo possível. Para o novo mandato que se inicia, apenas uma promessa - lutar para, com você, fazer com que ele seja ainda melhor do que o anterior. O Rio de Janeiro viverá grandes desafios nos próximos anos - Copa, Olimpíada, remoções e "pacificações". O mandato, desde já, está a serviço da defesa do interesse público, da transparência, e dos movimentos organizados da sociedade. Vale lembrar que daremos continuidade aos nossos compromissos de sempre - educação pública, gratuita e de qualidade, ecossocialismo, segurança pública, direitos humanos e civis, reformas agrária, urbana e política. As pessoas começam a perceber que o PSOL é um partido diferente, que não participa de acordos espúrios e incoerentes, e visa outro projeto de país. Agora, o PSOL já não é só um partido necessário. O PSOL é um partido obrigatório: sem ele a democracia perde um lado. Não há força no mundo capaz de escantear os que constroem seus projetos a partir de seus sonhos. Por mais poderosas, as máquinas não são capazes de calar o grito que nasce do peito dos justos. Nunca foram, jamais serão. A você, nosso sincero agradecimento. Comemoremos hoje, para que, a partir de amanhã, comecemos a trabalhar intensamente por outro país. Sei que estaremos juntos, nos próximos quatro anos, como estivemos nesses três meses. Vamos juntos! |
terça-feira, 5 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
Acabei de votar.
Acabei de exercer meu direito democrático do voto. Ele não é tudo, mas é um caminho para que possamos colocar no parlamento deputados que defendam os trabalhadores.
Votei assim:
50100 Professor Edmilson
5050 Chico Alencar
500 Milton Temer
162 Claiton
50 Jeferson Moura
50 Plínio
Aproveito para agradecer os 10 mil acessos a este blog. Este blogueiro esta muito feliz.
Assinar:
Postagens (Atom)