sábado, 5 de junho de 2010

Abertura do CONCLAT

Abertura do Congresso reafirma a unidade

Cinco de junho de 2010

Unidade é o desejo comum entre as entidades que compõem a construção e a formação da nova central sindical que represente a realidade da classe trabalhadora brasileira. Cerca de 3 mil participantes de todo o Brasil assistiram a abertura do Congresso da Classe Trabalhadora na manhã desta sábado (5), no Centro de Convenções Mendes, em Santos (SP). A atividade prossegue até amanhã (6).

A nova central tem por objetivo ser classista, combativa e internacionalista. Na mesa de abertura, o representante da Intersindical, Edson Carneiro (Índio), saudou a delegação internacional, enfatizando que a luta internacional dos trabalhadores deve ser direcionada contra o imperialismo. Para o sindicalista, o Congresso da Classe Trabalhadora acontece em um momento importante para a reorganização da classe. “É um instrumento de luta para mudarmos a realidade social, política e econômica em nosso país. Temos a tarefa de elaborar um plano de ação, um plano de combate para enfrentar a política do governo e dos patrões, como o plano de previdência ou o veto que Lula quer fazer ao reajuste do salário. Precisamos é criar um instrumento novo de luta e unitário e não apenas fazer uma somatória”, conclui Carneiro.

Sebastião Pereira (Cacau), coordenador da Conlutas, enfatizou a importância da nova central em congregar trabalhadores que estão há anos na luta e os que recém estão começando. "Aqui neste congresso estão companheiros que participaram dos Conclats e da fundação da CUT na década de 80. Mas também há colegas novos, assim como a juventude". Cacau lembrou que a idéia da unificação das duas centrais sindicais, Conlutas e Intersindical, não é algo recente, resultando do amadurecimento do debate. "Em 2006, em Luiziânia [Goiás], não nos unificamos. Por caminhos diferentes, estamos aqui hoje nos unificando. É isso o que importa", disse.

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