sábado, 3 de março de 2012

NADA DO QUE FOI SERÁ...









Ao longo dos tempos a burguesia dona dos meios de produção com a utilização dos seus instrumentos de persuasão, a mídia, em especial a TV, conseguiu desconstruir símbolos de rebeldia da juventude, dos operários, movimentos sociais e até revolucionários.


Não é somente uma questão de pobreza econômica, mas sim, de cultura.
Exemplo interessante são garotos com corte de cabelo imitando o jogador da seleção brasileira Neymar. Nada contra o atleta. É um peão das multinacionais. Ele chegou ao absurdo de dizer que não é negro. Não sei como, mas é exemplo pra garotada. Exemplo do quê?

A camisa estampada com o Chê Guevara é outro exemplo. Qualquer um usa e nem sabe o que aquilo representa ou representou. A estampa do revolucionário argentino é a imagem mais difundida no mundo segundo pesquisas. E suas idéias?

O brinco na orelha esquerda era um ataque ao sistema. Hoje, qualquer idiota usa!

A calça Jeans virou “marca”. Tem marca que “acerta” até o corpo dos “consumidores”.

O Funk ritmo dos morros cariocas que primava pela denuncia das precariedades e perseguições que viviam e sofriam, hoje representa através da mídia uma associação a sexualidade precoce, drogas e a violência.

Como sair dessa?

2 comentários:

  1. Falou tudo, Pletsch! Hoje em dia as prioridades e os valores estão totalmente invertidos!

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  2. Dentro desse sistema econômico não tem saída.É transformar o mundo,mas para isso é preciso saber inventar o futuro,guiados por uma teoria e uma prática política.
    Sem participação,organizaçao e mobilização permanentes vai ficar tudo assim mesmo. Ou até pior.
    Vamos à luta!
    Ricardo

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