segunda-feira, 7 de junho de 2010

CONCLAT TERMINA SEM UNIDADE


Com os desafios da conjuntura, crise geral do capitalismo, massacre aos direitos dos trabalhadores com a flexibilização dos direitos trabalhistas, massacre aos recursos naturais para a demanda do capital, desrespeito aos aposentados e a luta contra o possível veto de Lula ao fator previdenciário, luta contra falsa polarização PSDB/PT, a defesa da Universidade Pública e luta contra o famigerado ProUni e tantos outros, chega ao fim, o tão esperado CONCLAT: Congresso da Classe Trabalhadora.

Congresso este, que tinha como grande desafio unir as forças de esquerda, os movimentos sociais e estudantis, aqueles e aquelas que não se entregaram para os governos e patrões termina sem a unidade. Acredite! Como previa poucos dias atrás: A unidade tão esperado pelo conjunto dos trabalhadores não passou de um jogo de vaidades. Unidade?  Só se meu grupo político for maioria.
As duas maiores Organizações CONLUTAS E INTERSINDICAL nunca se acertaram. Não seria nesse Congresso. Não precisava ser especialista no assunto para prever o que aconteceria. CONLUTAS com a maioria dos delegados apresentou um nome para a nova central, que foi aprovado pelo plenário do congresso. Resultado: A Intersindical solicita tempo de 20 minutos, para análise da “derrota” e resolve não voltar mais. Era o fim da unidade!

O motivo? Já disse aqui que achava estranho um Congresso da CONLUTAS um dia antes do CONCLAT. Não é assim que se constrói a unidade. No entanto, a disputa pelo nome da nova central não pode ser motivo para o  "fim da unidade".
O NOME DA NOVA CENTRAL. Parece brincadeira!

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